Da Redação
MANAUS – Com duas assembleias nesta segunda-feira, 2, os professores da rede pública estadual de ensino decidem se encerram a greve ou se mantém a paralisação que completou 14 dias. Divididos em duas entidades representativas, a categoria mantém a divisão de interesses em relação ao reajuste salarial. A tendência dos associados à Asprom Sindical (Associação dos Professores e Pedagogos de Manaus) é recusar a proposta do governo e seguir com a greve. O Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) informou que a decisão será da categoria.
Nas assembleias, os professores vão votar se aceitam o reajuste de 14,57% proposto pela Seduc em contraponto aos 35% pretendidos pelos educadores. Pela proposta da secretaria, 4,57% seriam pagos em abril retroativo a março e mais 1% mensal até dezembro.
Os encontros serão em horários diferenciados. O Sinteam convocou seus filiados para reunião na Praça do Congresso, no Centro de Manaus, às 15h30 desta segunda-feira. A Asprom Sindical programou reunião em tom de protesto em frente à sede do governo, no bairro compensa, na zona oeste, a partir das 8h. O governo não reconhece a Asprom Sindical como representante dos professores e ofereceu ao Sinteam um índice de aumento abaixo do pretendido pela categoria.
A pauta de reivindicação inclui ainda a manutenção do plano de saúde, suspenso para parte dos professores, vale alimentação de R$ 600 – hoje é de R$ 220, vale-transporte sem o desconto integral de 6% e auxílio-localidade que passou de R$ 30 para 220.
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