Por Rosiene Carvalho, da Redação
MANAUS – O TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas) recebeu nesta segunda-feira, 29, repasse de R$ 13 milhões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O valor é referente à primeira parcela do recurso para arcar com os custos da eleição suplementar no Amazonas. Os eleitores do Estado voltarão às urnas no dia 6 de agosto para escolher governador e vice-governador por decisão do TSE, que determinou eleição direta após cassar o mandato de José Melo (Pros) e Henrique Oliveira (SD).
A estimativa de custo deste pleito é de R$ 18 milhões, com possibilidade de variação do valor para mais ou para menos. A segunda parte, prevista para ser usada em caso de segundo turno, deve ser transferida após o primeiro turno.
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Desde a semana passada, o TRE iniciou uma programação de mídia para disseminar entre a população que o Estado vai passar por uma eleição no dia 6 de agosto. Há uma avaliação na direção do tribunal de que, mesmo com a cassação, parcela considerável da população ainda não tem a percepção de que haverá um novo pleito, no dia 6 de agosto.
Desde o dia 23 de maio até o dia 6 de junho, 400 inserções de spots em rádio e vídeos em TVs, estão sendo veiculados em horário nobre e de maior audiência. A intenção é que as pessoas sejam amplamente informadas sobre a realização da eleição suplementar, a data e a suspensão do cadastro biométrico, que estava sendo feito em vários municípios do interior. Após esse período, novas inserções e spots serão veiculados para massificar a informação.
Outra estratégia da Justiça Eleitoral, para massificar que o Amazonas passará por uma eleição suplementar e incentivar os eleitores a participar e votar neste pleito, será o uso de “memes” na internet.
Em julho, após as convenções, a massificação deve ser relacionada aos instrumentos usados pela Justiça Eleitoral para denúncia de irregularidades e crimes eleitorais, tendo em vista que a eleição suplementar ao pleito de 2014 foi determinada em função de comprovação de compra de votos. Entre os instrumentos, está o dispositivo Pardal, que permite denúncia via Internet sem identificação do denunciante.
O dinheiro enviado pelo TSE é para custear os gastos com comunicação, logística, contratos envolvendo transmissão de dados, convênios com pessoas que vão atuar na transmissão de dados e pagamento de frotas da Polícia Militar enviadas ao interior para ajudar na segurança do pleito.