Cinco dias após o pito que a presidente do STF e do CNJ, Cármen Lúcia, deu no procurador José Roque Nunes, o assunto ainda é usado para incentivar brincadeiras nas rodas de conversas entre profissionais do Direito em Manaus. Nunes representou o MP-AM (Ministério Público do Estado do Amazonas) na reunião que a ministra teve em Manaus com presidentes de tribunais de Justiça do Norte do País, TCE, juízes criminais e das varas de execução penal, Secretaria de Segurança e MP-AM. Durante a conversa, Roque Nunes fez uma ironia sobre os atos do MP-AM no processo de prisão dos detentos e irritou a ministra. Carmen Lúcia disse que ele era mais novo que ela e que, por isso, não havia participado do processo de redemocratização do País. Na sequência, mostrou os documentos que todos os outros órgãos apresentaram a ela e disse que no Estado Democrático de Direito informações do MP-AM sobre o tema em debate precisavam ser oficializadas às instituições que ela representa para que a ministra tomasse conhecimento. Cármen Lúcia mostrou que, ao contrário do MP-AM, os demais órgãos levaram a ela documentos e não informações verbais.