Li uma “propaganda” daquelas que circulam nas redes sociais com essa frase: “Sou a favor do porte de arma para o cidadão de bem”. Minha reação foi: “Mas pra que um cidadão de bem vai querer andar armado?”. A grande tolice de quem defende a liberação da posse e porte de arma no Brasil é achar que com um revólver ou uma pistola na cintura o cidadão ou a cidadã estará livre dos bandidos.
Volta e meia lembro de um caso de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorrido em Manaus. Foi no ano passado, no bairro Compensa, zona oeste. Um subtenente do Exército, com a arma na cintura, bebia em um bar quando um homem armado o abordou para tomar a arma. Houve troca de tiros e o militar levou a pior. Recebeu três tiros, dois na cabeça, e morreu a caminho do hospital.
O ladrão só queria roubar a arma, uma pistola. Percebeu que o militar estava armado e se aproximou para praticar o roubo. E vejam: estamos falando de um militar treinado para lidar com arma de fogo. O fato de estar armado não o livrou da morte durante um assalto.
A arma poderia tê-lo livrado da morte? Ele poderia ter matado o bandido? Sim, poderia. Mas como saber quem vai vencer uma guerra dessas? Será que vale a pena transformar o país num faroeste? Armar toda a população porque as forças de segurança não conseguem evitar que as armas cheguem às mãos dos bandidos é a melhor solução?
Não vejo futuro nenhum nem no confronto entre “cidadãos de bem” e bandidos e muito menos entre “cidadãos de bem” e “cidadãos mal educados”. Imaginem todo mundo armado em locais onde falta o respeito ao outro e sobram grosserias de todo o tipo. Um vizinho põe uma música alta e o outro vai reclamar. Os dois armados. Alguém faz ideia do que pode resultar uma conversa assim?
Dois motoristas numa cidade em que não se respeita o direito do outro, em que se fura fila, não se repeitam as faixas e e se comete tantas outras barbaridades no trânsito poderiam travar uma discussão saudável estando cada um com sua pistola na mão?
A saída não é armar a população, mas desarmar os bandidos. Não temo pelos casos dos loucos que saem atirando e matando, como se tem registrado nos Estados Unidos. Meu temor é pela carnificina que os chamados “cidadãos de bem” possam produzir no dia a dia contra outros “cidadãos de bem”.
E por que isso é um risco? Pelo simples fato de vivermos em um país em que não se respeita o outro e nem pelo que é do outro. Imaginem que pessoas de bem não exitam em furtar um celular, uma carteira ou qualquer outro objeto que esteja “dando sopa” seja no trabalho, no restaurante, na rua de casa e até mesmo em casa. É essa gente que mais defende o porte e posse de arma de fogo.
Prezado Valmir Lima, Gostaria de saber se o senhor utiliza servico de segurancas e escoltas armadas? Pois e muito comum pessoas que tem a visao demonstrada pelo senhor praticar este ato hipocrita de querer desarmar os outros enquanto se cerca da seguranca oferecida por homens ARMADOS. De qualquer forma, gostaria de saber como o senhor se defenderia de uma invasao por homens armados a sua residencia, lhes diria palavras de amor na esperanca de desencoraja-los? Infelizmente casos como o comentado em que a pessoa que reaje leva a pior podem acontecer, mas o senhor esquece de comentar a grande quantidade de casos de sucesso de uma reacao armada e de qualquer forma, o estado nao tem condicao de nos defender a todo momento e nem a moral para dizer o que e melhor para nos, dessa forma, o direito de acesso as armas e da legitima defesa deve ser uma escolha pessoal que hoje nos e tirada pelo estado.
Quanta bobagem,infelizmente a mídia é um braço do estado no quesito desinformação e mentira.
Vosso ponto de vista é um tanto tendencioso, permita-me dizer. Utilizar uma situação completamente isolada (o caso do Subtenente) de forma a generalizar como seriam ou poderiam ser situações semelhantes me parece um tanto irresponsável.
Vossa senhora afirma que a solução não é armar a população, mas, sim, desarmar os bandidos. Uma ideia um tanto óbvia, diga-se de passagem.
Em vossa opinião, como isso pode ou deve ser feito? De que forma os bandidos podem ser desarmados para que, então, a população esteja mais segura ou as forças de segurança possam combater de forma mais eficaz a criminalidade? À vontade para apresentar vosso plano de desarmamento dos bandidos.
Na oportunidade, apresento-lhe alguns exemplos de como a ideia do desarmamento não possui fundamentos sólidos:
http://www.cadaminuto.com.br/noticia/294802/2016/11/01/japao-desarmamento-opressao-dominacao-e-a-incapacidade-de-defesa-de-uma-nacao
http://politicaedireito.org/br/wp-content/uploads/2017/02/Mentiram-para-mim-sobre-o-desar-Flavio-Quintela.pdf
https://www.cairu.org/seguranca/derrubando-o-mito-do-desarmamento-salva-vidas-parte-i/
Recomendo uma leitura com a mente aberta, sem o eventual apelo emocional de ideias ou convicções. Arrisco dizer que Vossa Senhoria pode inclusive vir a mudar de opinião.
Ótimo texto eu tenho a mesma opinião ontem mesmo presenciei dois desses “cidadãos de bem” discutindo no trânsito. Em determinado momento um foi ao carro e puxou uma barra de ferro, agora imagina se ele estivesse armado.
Ao Sr. Emmanuel de Medeiros Junior.
Se eram, de fato, “cidadãos de bem”, jamais chegariam às vias de fato, mas procurariam resolver na base da conversa, ainda que um tanto “calorosa”, na falta de expressão melhor.
Um cidadão armado, em sã consciência, jamais sacaria a arma numa discussão de trânsito, salvo em caso de iminente risco à sua vida — e, novamente, seria um caso isolado.
As pessoas simplesmente estão acostumadas a generalizar situações e colocá-las como se fossem o padrão de comportamento de TODAS as pessoas, e isso não é nem um pouco prudente ou razoável. Como bem pontuou o Sr. Weberton Souza, as pessoas costumam se lembrar apenas dos casos em que o cidadão de bem armado “levou a pior”, mas parece que esquecem ou “nunca ouviram falar” do cidadão de bem armado que “levou a melhor” — independentemente de ser policial (civil ou militar), militar das Forças Armadas, etc.
Se o Estado não pode — e não pode — prover a segurança do cidadão o tempo todo, este mesmo cidadão deve poder prover sua própria segurança, de sua família e de sua (s) propriedade (s).
SOU A FAVOR DO CIDADÃO DE BEM TER SUA ARMA SIM , PARA SE DEFENDER , AGORA O CIDADÃO QUE NÃO QUER, NÃO COMPRE SUA ARMA A HORA QUE O BANDIDO ESTIVER ARROMBANDO A SUA PORTA AI VOCÊ PEDE UM TEMPO PRA ELE PRA VOCÊ CHAMAR A POLICIA, ENTRA NA SUA CASA ESTRUPA SUA FILHA SUA MULHER NA SUA FRENTE, ELEM DISSO DE DA UMAS CORONHADA NA CABEÇA , AINDA VOCÊ QUE PASSAR A MÃO NA CABEÇA DELES,EU QUERO TER A MINHA ARMA SIM SOU A FAVOR DO PORTE, MAS ACHO QUE NÃO É PRA QUALQUER UM NÃO, NÃO PODE USAR BEBIDA DE ALCO OU DROGA, EXAME SEVERO, PSICOLOGO DA POLICIA FEDERAL VER SE O CIDADÃO, PODE COMPRAR UMA ARMA OU NÃO,PELO MENOS QUE JÁ TENHA ARMA REGISTRADA PELO MENOS UNS 5 ANOS, QUE NÃO TENHA ENVOLVIMENTO COM NADA ERRADO NEM PASSAGEM PELA POLICIA, E NÃO ANDAR COM A ARMA NA CINTURA, SIM NO SEU CARRO PRA HORA QUE VOCÊ SAI DA SUA CASA E A HORA QUE VOCÊ CHEGA, VOCÊ SAI DA SUA CASA E DEIXA ARMA AI NÃO ADIANTA AI VOCÊ VAI DEIXAR A ARMA PRO BANDIDO ENTRA NA SUA CASA E LEVA TUDO, SOU A FAVOR O PORTE DENTRO DA SUA CASA E DENTRO DO SEU CARRO MUNICIADA SE NÃO ADIANTA NADA ( OBRIGADO)
Porque um cidadão de bem não pode si defender kkk
Cara muito fraca sua ideia porte de arma é o mesmo processo de ter uma carteira de motorista só que muito mais complexo não é assim do jeito que você fala parece que vai ter arma para vender do mercado da esquina.
Um veículo automotor não deixa de ser uma arma posso tocar ele em cima de uma pessoa em cima de várias pessoas por exemplo em uma briga de trânsito posso bater propositalmente no carro do indivíduo. Mas isso seria atitude de uma pessoa com desvios mentais você não vai querer passar a vida preso por causa de uma briga de trânsito só um idiota faria isso que com certeza não passaria dele nos testes psicológicos e psiquiátricos para ter um porte de arma arma é a última opção é para ser sacada quando a sua vida ou a vida de uma vítima um defesa corre perigo e mesmo assim há regras para ser usada não pode sair crivando bala e nem atirando com intenção de matar a intenção é mobilizar e desarmar o agressor assim procurando sempre atingir membros que possam imobiliza-lo trazendo o menor dano físico possível só assim caso o agressor continue a prosseguir com o ato de violência será efetuado o disparo letal em último caso entendeu.
O engraçado que do Brasil há tanta gente contra porte de arma legal sendo que quem quer uma arma de fogo para fazer o mal tem em qualquer esquina para vender arma fria aí ninguém é contra e até a justiça é falha porque se você matar alguém com uma arma legal com todos treinamento e documentação necessária você tá f***** porque o juiz vai entender que você tinha o conhecimento e o treinamento e fez aquilo sabendo das consequências
Mas se você matar alguém com sem treinamento preparo e documentação legal você vai alugar para o juiz que não tinha conhecimento que aquela arma poderia causar a morte e fez aquilo e que você fez aquilo inocentemente por não saber o que estava fazendo.
E sabe o que vai acontecer? Sua pena vai ser no mínimo cinco vezes menor do quê o portador de arma legal que matou o bandido do que aquele que matou um pai de família tentando roubar com uma arma fria.
ME EXPLICA ESSA BOSTA DE BRASIL CARA O POVO BRASILEIRO NÃO TEM EDUCAÇÃO E NÃO SABE A METADE DAS M**** QUE FALA…..
Leonardo, mudei de opinião. Esse artigo é de janeiro de 2018. Hoje, penso que a arma é como qualquer outro objeto inventado pela inteligência humana, e que todos os cidadãos devem ter o direito a acessá-la. Estou até pensando em adquirir uma. Mas discordo de você que o argumento é fraco. Num país em que você não pode se descuidar do que é seu, porque os “cidadãos de bem” levam… E aqui, “cidadão de bem” é uma ironia. Infelizmente, aqueles que batem no peito e se dizem cidadãos de bem são os que menos respeitam os outros e o que é dos outros.