MANAUS – A construção de um presídio federal em Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus) se mostra mais viável que a da Cidade Universitária, no mesmo município. O projeto do complexo universitário começou em 2014 e foi paralisado. Virou uma obra fantasma, com apenas algumas colunas de pé. O custo total é de R$ 700 milhões, maior que o da Arena da Amazônia. São dois extremos. De um lado, um moderno complexo de educação superior que é a imagem do descaso e da irresponsabilidade pública. De outro, uma unidade prisional que deverá ser construía em tempo recorde. A educação, que deveria evitar construção de presídios, pode ser o motivo para levar os responsáveis pela obra fantasma da universidade, quem sabe, futuramente, para atrás das grades.