Da Redação
MANAUS – Encerradas as convenções partidárias nesse domingo, 5, seis candidatos estão na disputa para o cargo de governador do Amazonas na eleição do dia 7 de outubro. Caso os nomes lançados pelos partidos sejam mantidos até o registro de candidatura, irão concorrer o atual governador Amazonino Mendes (PDT), o senador Omar Aziz (PSD), o deputado estadual e presidente da ALE (Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas) David Almeida (PSB), o jornalista Wilson Lima (PSC), o líder sindical Nindberg Barbosa (PSOL) e o servidor público Sidney Cabral (PSTU).
Entre os postulantes ao poder no Estado, Amazonino tenta o quinto mandato. O senador Omar Aziz busca se eleger para o Executivo pela segunda vez. Ele foi vice-governador e se tornou governador em 2010, com a renúncia do então governador Eduardo Braga. Naquele ano concorreu à reeleição e venceu a disputa no primeiro turno.
Os demais candidatos são calouros na concorrência pelo governo. Amazonino e Omar construíram carreira exclusivamente na política, apesar de formação universitária. O eleitor terá ainda um sindicalista, um servidor público, um apresentador de TV e um deputado estadual que também projeta uma carreira na vida pública.
Conheça o perfil político dos candidatos.
Amazonino Mendes
No quarto mandato, Amazonino Mendes tentará o quinto. Natural de Eirunepé, Amazonino foi eleito prefeito de Manaus em 1983, 1985 e 2009. Foi eleito governador em 1986, 1994, 1998 e 2017. Ao encerrar o mandato na Prefeitura de Manaus em 2012, saiu da cena política com uma das maiores rejeições da populares.
Em 2017, com a cassação de José Melo e com a determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da realização de eleições suplementares, Amazonino ressurgiu e derrotou o senador Eduardo Braga (MDB) em segundo turno.
Omar Aziz
Atualmente senador, Omar Aziz (PSD) também acumula experiência no Legislativo e no Executivo. Foi vereador, deputado estadual e governador. Omar é engenheiro civil e de uma família de ascendência árabe e italiana.
Em 1996, foi eleito vice-prefeito de Manaus na chapa de Alfredo Nascimento, atual deputado federal. Em 2000, foram reeleitos, mas, em maio de 2002, Omar deixou o cargo para concorrer como vice da chapa de Eduardo Braga ao governo do Estado, pleito em que foram eleitos. Em 2006, foi reeleito com Braga. Licenciou-se do cargo em 2008 para se candidatar à prefeitura de Manaus pelo PMN, tendo conquistado a terceira colocação. Em 2010, Braga renunciou ao governo para concorrer ao Senado, ocasião em que Aziz ascendeu ao governo. Nas eleições daquele ano, foi eleito governador no primeiro turno com 64% dos votos. Em 2011, foi um dos co-fundadores do PSD (Partido Social Democrático).
Em abril de 2014, renunciou para concorrer ao Senador Federal e foi eleito. Desde que iniciou o mandato, é líder do PSD no Senado Federal.
David Almeida
Ex-aliado de Omar Aziz, o atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, David Almeida, agora é adversário. Almeida foi eleito deputado pela primeira vez em 2006. Foi governador interino do Amazonas, após a cassação de José Melo de Oliveira, pelo TSE, de maio a outubro de 2017. Formado em Direito, é membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Wilson Lima
O jornalista Wilson Lima se filiou ao PSC em março. Lima é apresentador da TV ‘A Crítica’ e comandava o programa ‘Alô Amazonas’. É a primeira vez que disputa cargo eletivo. Ele apareceu no cenário político em 2016, quando se apresentou como vice na chapa de Marcelo Ramos a prefeito de Manaus. Antes das convenções, no entanto, o deputado estadual Josué Neto (PSD) substituiu Lima e formou a chapa com Ramos.
Nindberg Barbosa
O PSOL lançou o líder sindical Nindberg Barbosa, da UGT (União Geral dos Trabalhadores). Essa também é a primeira vez que Nindberg Barbosa dos Santos se candidata ao cargo. Berg, como é conhecido, é presidente licenciado do Sindicato dos Bancários do Amazonas.
Sidney Cabral
Também em sua primeira disputa eleitoral, o funcionário público Sidney Cabral, de 55 anos, é o candidato do PSTU. Assim como o PSOL, o PSTU deverá marchar com uma chapa puro sangue, sem coligação com outros partidos.