MANAUS – Quem achou que os ataques à Zona Franca de Manaus vinha apenas dos empresários paulistas e dos parlamentares do sudeste estava enganado. O mais recente golpe veio da Presidência da República, do Poder Executivo, mais precisamente do Ministério da Fazenda.
Os aliados do presidente Michel Temer no Amazonas, principalmente o quarteto (Pauderney Avelino, Silas Câmara, Átila Lins e Alfredo Nascimento) que votou para livrá-lo de investigação por suspeita de corrupção, devem mais explicações aos amazonenses do que qualquer outro. Eles precisam cobrar o voto que deram ao presidente.
Mas convenhamos: Temer está no poder não por acaso. Ele foi apoiado pela indústria paulista. A Fiesp financiou manifestações do “Fora Dilma e Fora PT”. E agora, o presidente da República que entrou pela janela paga a fatura e paga muito bem.
As reformas que ele quer implementar são as reformas que o empresariado sempre desejou, mas encontrou resistência nos governos e no Congresso Nacional. Agora, com os usurpadores, tudo se compra, e com dinheiro público.
Foi assim que os deputados do Amazonas venderam seus votos para livrar Michel Temer. O problema é que essa venda de votos em nada beneficia a população. Pelo contrário. No caso do Amazonas, o governo elimina um setor da indústria, o de concentrados de bebidas não alcoólicas.
E aqui cabe uma pergunta: os deputados Alfredo Nascimento, Átila Lins, Pauderney Avelino e Silas Câmara estão felizes com a decisão do governo?
O voto já foi pago na mala preta, ou achavam que seria em troca de benefícios para o Amazonas?????kkkkkkkk