Da Redação
MANAUS – A advogada Núbia Batista Pinheiro e os professores Valdir Pavanello Júnior, 33, e Mary Jeane da Silva, 49, foram presos na manhã desta terça-feira, 19, na Operação ‘Incautos’ da Polícia Civil do Amazonas. Também foi detida Ellen da Silva Santos, 33, que, segundo a polícia, seria a coordenadora de um esquema criminoso de oferta cursos de graduação falsos oferecidos em nome da Esbam (Escola Superior Batista do Amazonas) no interior do Estado.
De acordo com o delegado Geraldo Eloi, os cursos eram oferecidos sem autorização do MEC (Ministério da Educação). O delegado informou que os suspeitos foram presos por policiais do 24º DIP (Distrito Integrado de Polícia) em ação conjunta com policiais civis da Decp (Delegacia Especializada em Capturas e Polinter), Decon (Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor).
“A investigação começou após identificação de indícios e denúncias de que várias pessoas estavam sendo lesadas por pessoas que se utilizavam de uma instituição de renome, em Manaus, para expedir diplomas de graduação de cursos falsos, sem o reconhecimento do MEC”, disse Geraldo Eloi. Segundo o delegado, as investigações revelaram que a quadrilha conseguiu desviar mais de R$ 1 milhão da faculdade Esbam.
Conforme o delegado, alunos dos municípios de Presidente Figueiredo, Nhamundá, Anamã, Anori, Apuí, Autaz Mirim, Barcelos, Beruri, Borba, Caapiranga, Careiro da Várzea e de Monte Belo, no Estado do Pará, foram lesados pela quadrilha.
Foragidos
A polícia trata como foragidos os sócios da Esbam Amós Alves Santos, 35, e Rubens Pedro de Farias Junior, 33; além de outras duas pessoas identificadas como Marivaldo Carvalho da Fonseca, 50, e Fabiano Lima da Silva, 30.
Conforme o delegado Marcelo Dias, do 24º DIP, os antigos sócios da Esbam acionaram o TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas) solicitando intervenção na faculdade, que foi vendida parar Amós e Rubens.
“A Faculdade iludia os alunos afirmando que haveria uma regularização dos históricos escolares e expedição dos diplomas de conclusão do curso. No decorrer da ação, a quadrilha emitiu boletos para que os alunos efetuassem pagamentos de mensalidade. Tudo era um esquema de fraude”, disse o delegado.
o sr. marivaldo Carvalho de Fonseca, tratado também como foragido, também ofereceu curso,em Ariaú- Iranduba e novo Airão, inclusive emitiu certificado de instituição do Rio de Janeiro
o sr. marivaldo Carvalho de Fonseca, tratado também como foragido, também ofereceu curso,em Ariaú- Iranduba e novo Airão, inclusive emitiu certificado de instituição do Rio de Janeiro