Da Redação
MANAUS – Empresário que transitou livremente no meio político e financiou campanhas eleitorais no Amazonas, José Lopes, conhecido como Zé Lopes, é um dos 14 presos pela Polícia Federal, nesta quarta-feira, 8, na Operação Ojuara. Ele foi preso no Acre, de acordo com o jornalista Leonildo Rosas, do Blog do Rosas.
“A prisão deve preocupar muita gente no Amazonas e no Acre”, escreveu Rosas.
O jornalista diz que Zé Lopes é o maior fazendeiro do Amazonas, dono de mais de cem mil cabeças de gado, em Boca do Acre, na divisa com o Estado do Acre.
“Trata-se de uma pessoa pouco conhecida no Acre, mas tem apartamento em prédio de luxo em Rio Branco”, acrescenta o jornalista.
Em 2017, o empresário foi citado em delação premiada por um executivo da Odebrecht, na Operação Lava Jato. O delator era um ex-executivo da Camargo Corrêa, que construiu a Ponte Rio Negro, em Manaus.
Lopes, segundo o jornalista Leonildo Rosas, tem ligação com a família Cameli, que governou o Acre em diversos momentos [atualmente o governador é Gladson Cameli]. Os Camili, assim como Zé Lopes, construíram fortuna por meio de relações com políticos amazonense.
Os investigados pela Polícia Federal e Ministério Público do Acre e do Amazonas foram multados nos últimos anos em R$ 147 milhões pelo Ibama, referentes a 86 mil hectares de desmatamento ilegal da floresta amazônica.
Segundo a PF os suspeitos invadiam áreas de preservação para fazer o desmatamento e ameaçavam moradores. Eram protegidos por policiais militares do Amazonas, e conseguiam se livrar das multas com ajuda de funcionários do Ibama.
O ex-superintendente do Ibama no Acre Carlos Gadelha, que atuou durante o governo de Michel Temer.
Bom se ele falasse os seus comparsas, pois sozinho ele não conseguiria roubar dinheiro publico, falta o Chaguinha, o testa de ferro do Melo, e de outros governadores!!!