Da Redação
MANAUS – O vereador Gilvandro Mota (PTC) foi acusado pela própria irmã, Lia Sandrine Vinhote da Silva, 23, de tentativa de estupro e violência doméstica. Ela registrou um B.O (Boletim de Ocorrência) às 21h do dia 1° de dezembro.
Conforme o B.O, o fato ocorreu em um apartamento na Alameda Albânia, no condomínio Ilhas Belas, no bairro de Ponta Negra. Lia Sandrine foi orientada pela unidade policial a comparecer, na última segunda-feira, 4, para atendimento cartorário e continuidade nos procedimentos criminais cabíveis. Não se sabe se ela compareceu na delegacia.
Procurado pelo ATUAL, o vereador informou que a situação não passou de um desentendimento familiar que já foi resolvido. Ele disse que a situação envolveu um projeto para cuidar dos jovens, mas não quis dar detalhes da proposta.
Confira o Boletim de Ocorrência na íntegra.
O vereador divulgou nota de esclarecimento na qual explica o caso. Confira na íntegra.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Como homem público, educador e coronel da Polícia Militar que durantes anos combateu a ocorrência de ações de violência no Estado do Amazonas, tenho por obrigação esclarecer notícia veiculada na imprensa envolvendo minha pessoa e a de minha irmã em evento registrado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher.
No último final de semana, minha irmã, inconformada com as regras de convivência estabelecidas na residência em que vivemos e, influenciada por um relacionamento não aprovado pela família, realizou Boletim de Ocorrência criminal contra minha pessoa na DECCM, tendo sido ouvida pela Autoridade Policial na manhã da terça-feira (05/12), contudo, antes mesmo de que eu fosse chamado, a mesma, após refletir sobre seus atos, retornou à tarde na Delegacia e fez a retratação de suas alegações.
Infelizmente, tem se tornado comum que atitudes impensadas, inconsequentes ou influenciados por sentimentos de vingança pessoal tenham levados inocentes ao cárcere e à execração pública o que, felizmente não chegou a ocorrer comigo, tendo como consequência apenas uma enorme dor emocional e medo do que poderia ocorrer como consequência deste ato imaturo de minha irmã. Agradeço a Deus, aos amigos que se solidarizaram comigo e a Autoridade Policial que soube conduzir com imparcialidade a situação.
À minha irmã querida, as portas de casa continuam abertas para você, mas não esqueça que as regras continuam as mesmas: Todos devemos satisfação uns aos outros de onde vamos, com quem vamos e que horas voltaremos.
Vereador Coronel Gilvandro Mota