Da Redação
MANAUS – Em abril as exportações do Amazonas foram 32,8 % menores em comparação ao mês de março. As vendas foram mantidas graças aos dois maiores compradores de produtos da ZFM (Zona Frande de Manaus) no período de pico da pandemia do coronavírus no estado: Venezuela e Colômbia, que corresponderam a 40,15% dos destinos finais dos produtos amazonenses. Os dados são da Sedecti (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Informação).
Para a Colombia os produtos mais exportado foram insumos para alimentos como os destinados à preparação de bebidas. Já a Venezuela recebeu principalmente o óleo de soja. Em comparação com abril de 2019, o crescimento do produto foi superior a 300%, mas a queda comparada a março de 2020 foi de 42,45%.
No total as exportações do Amazonas alcançaram US$ 45,07 milhões, um crescimento de 1,03% na comparação com abril de 2019. A participação do Amazonas nas exportações brasileiras foi de 0,25%. Veja a tabela abaixo:
Os principais municípios do Amazonas que exportaram para o exterior em abril foram Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Iranduba e Manacapuru.
Presidente Figueredo exportou ferro-liga para a China, totalizando US$ 5,581 milhões. Já Itacoatiara, que exporta também para o Reino Unido, viu suas exportações de Madeira Serrada caírem 58% em abril, comparado ao mesmo período de 2019.
Importações
As importações do Amazonas registraram valores de US$ 686,28 milhões, equivalendo a 5,91% das importações totais do Brasil. Os produtos mais importados foram insumos para o polo eletroeletrônico e de informática. Os principais fornecedores são a China e os Estados Unidos e juntos correspondem a 53,46% do valor das importações feitas pelo estado.
Os principais municípios do interior a importar produtos foram Tefé, que comprou US$ 310,2 milhões em geradores de gás a ar do Canadá. Itacoatiara adquiriu da Suíça US$ 62,487 milhões em bombas de ar ou de vácuo, e Rio Preto da Eva, que importou da Colômbia US$ 26.695 milhões em poliacetais e outros poliéteres.