Da Folhapress
RIO DE JANEIRO – Já são 26 rodadas que o Vasco não sabe o que é figurar no G4 de Série B do Campeonato Brasileiro, considerando o fracasso da campanha do ano passado.
Na semana passada, a equipe ficou com a faca e o queijo na mão para acabar com o jejum, pois só precisava vencer o Tombense, mas acabou acumulando mais um empate, para desespero do torcedor. Agora, porém, o clube cruz-maltino tem uma chance de ouro para, enfim, engrenar na competição, já que dos próximos cinco jogos, quatro serão em São Januário.
O primeiro compromisso já é neste sábado (7), diante do CSA, às 19h, quando o time entrará pressionado em campo, principalmente o técnico Zé Ricardo, bastante criticado externa e internamente.
Em seguida, um novo duelo em casa, desta vez com uma parada dura, o até então líder Bahia. Na sequência, visita o Guarani, em Campinas (SP), e volta ao Rio de Janeiro para receber Brusque e o clássico com o Grêmio, ambos novamente na chamada Colina Histórica.
Um dos líderes da equipe, Nenê acredita que os traumas no torcedor pela sequência de fracassados ao longo dos últimos anos têm criado um clima de pressão. Embora não os culpe, o meia acredita que isso tem abalado psicologicamente o elenco.
“Existe toda essa pressão que vem do ano passado. Sinto que, às vezes, mentalmente, o time peca por isso, misturando a pressão e o entendimento do jogo. Isso afeta. Não culpo o torcedor, que está sofrendo há muitos anos e sofreu muito no ano passado. Mas acaba afetando, é algo que não é conosco. Estão falando que não entramos no G4 há 40 rodadas [26 rodadas]. Como, se o campeonato começou nesse ano e tem cinco rodadas? O que aconteceu no ano passado, acabou”, declarou.
Até o momento, o Vasco fez apenas dois jogos em São Januário na Série B. O empate com o Vila Nova em 1 a 1, na estreia, e a vitória por 1 a 0 sobre a Ponte Preta, único resultado positivo da equipe até agora na competição.