Da Agência STF
BRASÍLIA – O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), em referência às Olimpíadas de Tóquio 2020, afirmou que, assim como nos jogos, o respeito às regras e à autoridade dos que zelam por elas é uma fórmula que funciona não somente no esporte, mas também no regime democrático.
Segundo Toffoli, os jogos ensinam que é essencial a convivência civilizada entre adversários, além da aceitação dos resultados como ponto de partida para a participação.
O ministro destacou que as regras aplicadas pelos árbitros, nos últimos anos, têm sido cada vez mais apoiadas por recursos tecnológicos. “Quanto mais tecnologia, mais justiça na aferição dos resultados. Qualquer semelhança com o jogo democrático não é mera coincidência”, enfatizou.
Atletas
Toffoli saudou atletas de diversas modalidades e ressaltou que o mapa de novos ídolos brasileiros tem uma participação feminina cada vez mais expressiva e não se limita mais aos grandes centros urbanos.
Os resultados históricos na ginástica artística feminina e em esportes recentemente somados ao programa, como o surfe e o skate, revelaram ao Brasil novos nomes capazes de inspirar futuras gerações de atletas, como Rebeca Andrade, de Guarulhos (SP), Ítalo Ferreira, de Baía Formosa (RN), Rayssa Leal, de Imperatriz (MA) e Kelvin Hoeffler, do Guarujá (SP).
O ministro observou que esta edição dos jogos será marcada pelos múltiplos impactos da trágica pandemia, mas que as arquibancadas vazias de Tóquio alertam para a luta ainda necessária contra a da Covid-19 e lembram que não se pode baixar a guarda para o vírus.
Toffoli registrou, também, uma peculiaridade que envolve a Corte. Afrânio da Costa, o primeiro medalhista da história olímpica do Brasil, na prova de pistola livre individual dos Jogos Olímpicos de 1920, na Antuérpia, viria, mais tarde, a atuar no Supremo como ministro convocado.