MANAUS – O Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) anunciou nesta quinta-feira, uma assembleia geral com os trabalhadores da Seduc-AM no dia 3 de fevereiro, primeiro dia letivo do ano, para dar início aos debates sobre a data-base da categoria.
A presidente do sindicato, Ana Cristina Rodrigues, disse que a categoria não tem motivos para iniciar o no letivo. “Temos que discutir com a categoria, mas não há motivos para sequer iniciarmos o ano letivo”.
Ela alega que o sindicato enviou ofício solicitando audiência com o secretário da Seduc, Vicente Nogueira, e com o governador Wilson Lima, mas não recebeu resposta.
No ano passado, os trabalhadores da educação reivindicavam 15% de reajuste. Após 41 dias de greve conseguiram apenas 4,73%, vale-transporte estendido para servidores de 40h e 60h, auxílio-localidade de R$ 80,00 para trabalhadores da sede e R$ 120 para os da zona rural, vale-alimentação de R$ 450 para todos os servidores da Seduc e progressões horizontais e verticais.
Em compensação, diz o Sinteam, as perseguições se intensificaram no período pós-greve e o governo ainda aprovou o congelamento dos salários até 2021, desconto de mais 3% na previdência, reduziu as turmas, aumentou o número de alunos por sala de aula e ameaça contratar empresa para gerir o vale-alimentação, gerando gastos para o estado e, principalmente, prejudicando os trabalhadores do interior.