Da Redação
MANAUS – O Asprom-Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos do Amazonas) é contra a retomada das aulas presenciais nas escolas públicas da rede estadual de ensino no Amazonas. A Asprom alega aglomeração de alunos e servidores nos colégios que põem em risco a contaminação pelo coronavírus.
“Acreditamos que o retorno das aulas presenciais deve ocorrer apenas quando for seguro para alunos, professores, pedagogos e demais membros da comunidade escolar, o que ocorrerá apenas quando o sistema de saúde tiver capacidade de atendimento e internação, quando houver a redução do número de casos, após a testagem em massa da população, que haja comprovação científica da redução significativa da transmissão do Coronavírus, e que não haja o risco de novo pico da Covid19”, afirma a entidade em carta aberta.
Conforme o sindicato, os professores têm contatos com até 250 alunos, em média, por turno de trabalho. São entre 40 e 50 alunos por sala.
Seguno o Asprom, uma parcela significativa de professores, pedagogos, vigilantes, merendeiras, pessoas que atuam nos serviços gerais e administrativos possuem comorbidades como doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, asma (dentre outros problemas de saúde, muitas vezes agravados pela carga excessiva de trabalho), que fazem com que esses profissionais façam parte do chamado “grupo de risco” da Covid19, bem como os que já alcançaram os 60 anos de idade, sendo, portanto, de extrema importância a elaboração de um planejamento estratégico para que todos os membros da comunidade escolar possam retornar a suas práticas cotidianas com segurança, uma vez que já tivemos muitas vidas de servidores ceifadas por essa doença.
Leia na íntegra a carta do sindicato.