Serafim diz que não disputará nenhum cargo executivo e desde já anuncia sua candidatura a deputado federal.
Muito bem, que seja feita sua vontade. No entanto, não terá como escapar de uma coligação com o PPS, partido do vice-prefeito Hissa Abrahão, já rompido com o prefeito Artur Neto. A imposição será nacional, fruto de um acordo político celebrado entre PSB e PPS, de apoio ao candidato Eduardo Campos, atual governador de Pernambuco, do PSB, que disputará a presidência da República.
Como é evidente, Campos precisará montar seu palanque no Amazonas e somente poderá contar com Hissa, diante da expressa desistência de Serafim em concorrer ao governo. Não terá outro nome, mesmo porque as demais lideranças políticas no Estado já estão comprometidas com seus candidatos.
Ou estarão ambos unidos em torno do mesmo candidato ou nada feito, o que é inadmissível em função dos interesses do líder maior do PSB.
Sem alternativas, Serafim e Hissa estarão na mesma canoa, ao lado dos partidários da Rede de Marina Silva, como única forma de dar substância local ao candidato pernambucano.
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