Da Redação
MANAUS – O Centro de Detenção Provisória Masculino II de Manaus é a primeira unidade prisional do Brasil a utilizar sensores sísmicos para prevenir fugas de internos. O aparelho, que identifica terremotos, foram instalados em áreas estratégicas da unidade, na zona rural de Manaus. Com os equipamentos, que detectam abalos no solo e paredes, a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) pretende identificar tentativas de escavações de túneis e violações das grades de proteção.
O projeto está sendo implementado por pavilhões e é uma iniciativa da Embrasil Serviços, empresa responsável pela cogestão da unidade, em parceria com a Seap.
Os sensores estão interligados ao circuito fechado de TV e são capazes de captar pequenos impactos nas estruturas das celas, disparando um alerta para a fiscalização da unidade. “As pequenas batidas no solo ou na laje serão imediatamente identificadas, aumentando em muito o tempo de ação para se evitar danos patrimoniais e fugas de internos”, disse o diretor do CDPM II, Raimundo Aroldo Lucas de Macedo.
“A tecnologia oferece recursos importantes para aumentar a segurança nas unidades prisionais. Já fomos a primeira unidade prisional do Brasil a usar os drones para vistorias por imagem e calor, e agora inovamos com os sensores sísmicos. Quanto mais recursos tecnológicos, mais segurança promovemos”, explicou Macedo.