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Rússia ameaça encerrar negociação e enviar tropas para Venezuela e Cuba

13 de janeiro de 2022
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Por Igor Gielow, da Folhapress

SÃO PAULO – Em mais um dia de impasse diplomático em torno da crise na Ucrânia, a Rússia subiu ainda mais o tom em seu embate com a Otan (aliança militar ocidental) acerca do país vizinho: ameaçou deixar as negociações e, sacando uma arma da antiga Guerra Fria, sugeriu que pode enviar tropas para a Venezuela e para Cuba.

Os dois países latino-americanos são os principais aliados de Vladimir Putin no quintal estratégico dos Estados Unidos, que por sua vez costuram um pacote de sanções destinado a atingir diretamente o presidente russo em caso de ação militar na Ucrânia.

As ameaças, um tanto exageradas mas coerentes com a tensão corrente, foram feitas em uma entrevista nesta quinta (13) ao canal russo RTVI do chefe da delegação que negociou na segunda (10) em Genebra com um grupo americano, o vice-chanceler Serguei Riabkov.

“Não há razão para sentar à mesa [com os ocidentais] nos próximos dias”, afirmou ele, enquanto uma outra delegação russa participava de uma reunião de emergência da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa), em Viena.

O diplomata disse que não seria possível excluir o posicionamento de forças nos países latino-americanos. O eco disso é óbvio: em 1962, a União Soviética quis responder à instalações de mísseis nucleares americanos na Turquia colocando um regimento de foguetes em Cuba.

O incidente causou a mais famosa crise da Guerra Fria, com um bloqueio naval americano impedindo a chegada de navios soviéticos com mais armas, quase levando a um conflito nuclear entre as então duas superpotências.

Nada disso parece colocado agora, mas a simples menção mostra a temperatura da crise. Obviamente Riabkov não disse isso, mas não é um exercício irreal pensar que ele tenha pensado em mísseis com capacidade nuclear a poucos quilômetros da costa americana, para responder à suposta intenção da Otan de fazer o mesmo em relação à Rússia no Leste Europeu.

Além disso, Riabkov afirmou que Putin está recebendo “opções militares” acerca da situação na Ucrânia, perto de onde o russo posicionou mais de 100 mil homens desde novembro, gerando a acusação de preparação de invasão por parte dos EUA e da Otan.

A reunião em Viena começou com notas sombrias. “Parece que o risco de guerra na área da OSCE é agora maior do que nunca nos últimos 30 anos”, disse o chanceler Zbigniew Rau, da Polônia, país que assumiu a presidência rotativa da entidade que reúne 57 países europeus – incluindo Rússia e Ucrânia.

O representante russo na entidade, Alexander Lukachevitch, falou que ainda espera uma saída diplomática para a crise, o mesmo que havia dito Riabkov e o chefe de ambos, o chanceler Serguei Lavrov, embora todos falem em um “beco sem saída” à frente dos envolvidos. “Não há motivo para otimismo”, disse o enviado do Kremlin.

Esta foi a terceira reunião nesta semana sobre a crise. Depois das conversas em Genebra, na quarta (12) houve uma dura rodada do Conselho Otan-Rússia, que não se reunia havia dois anos, em Bruxelas.

Em todas as conversas, houve um caminho aberto para concessões na forma de eventuais tratados sobre armas de alcance intermediário, uma obsessão estratégica do Kremlin, e monitoramento de exercícios militares.

Ao mesmo tempo, a Rússia fez uma nada sutil sinalização ao mobilizar 3.000 homens, tanques e blindados para manobras com munição real em 4 regiões, 3 delas junto à Ucrânia. E os democratas no Senado americano anunciaram preparar um novo pacote de sanções visando atingir Putin, se houver ação militar contra o vizinho.

O porta-voz do Kremlin considerou “inaceitável” a especulação, além de reiterar a posição oficial de que não há intenção de agir. O embaixador Lukachevitch resumiu o espírito vigente, contudo: “A Rússia é um país que ama a paz. Mas não precisamos de paz a qualquer custo. A necessidade de obter garantias formais de segurança para nós é incondicional”.

As tais garantias foram expressas por Putin em conversas com o americano Joe Biden e em um documento formal, e foram rejeitadas pela Otan. O russo quer que a aliança militar reflua às suas fronteiras pré-adesão de países ex-comunistas e rejeite se expandir – ou seja, negando a promessa feita em 2008 à Ucrânia e à Geórgia nesse sentido.

O Kremlin quer ver restaurado um entorno estratégico que, se não é aliado como em Belarus e agora com a presença na crise do Cazaquistão, seja ao menos neutro, refletindo séculos de preocupações com invasões e presença de adversários nas fronteiras.

Em 2008 e 2014, justamente com Kiev e Tbilisi, Moscou foi às vias de fato para desestabilizar governos pró-Ocidente e evitar a adesão deles à Otan – com a excisão da Abkházia e Ossétia do Sul na Geórgia, e da Crimeia na Ucrânia, ambos os países não ficam qualificados para entrar no clube por terem conflitos territoriais.

O caso ucraniano é ainda mais complexo, já que Putin também fomentou uma guerra civil no leste do país, que virou um protetorado de rebeldes pró-Kremlin. Com as insinuações de Kiev de resolver a coisa militarmente no ano passado, Putin resolveu agir e aproveitar para tentar estabelecer uma solução para a crise sob seus termos.

Se o ultimato do russo parecia ter sido desenhado para ser rejeitado, mas obrigar o Ocidente a reconhecê-lo como ator relevante e eventualmente chegar a uma acomodação na Ucrânia, o tom estridente de lado a lado tem levado a crise para um impasse perigoso.

A entrada em cena das ditaduras de Miguel Díaz-Canel e Nicolás Maduro pode ser só teatral, mas adiciona um tempero inaudito até aqui.

Não é escolha casual. Cuba foi uma base soviética ao longo da Guerra Fria e mantém relação estreita com Putin, e a Venezuela foi armada pelos russos com caças, blindados e sistemas antiaéreos. Coincidentemente, um integrante do time negociador do Kremlin é Alexander Fomin, vice-ministro da Defesa que por anos foi o contato para o fornecimento bélico a Caracas.

Assuntos: OtanRússiaUcrâniaVenezuela
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