
MANAUS – O presidente eleito disse, e nesta quarta-feira, 12, voltou a repetir, que é muito difícil ser empresário no Brasil por conta da legislação trabalhista. “Ser patrão no Brasil é um tormento”, reforçou.
Também nesta quarta-feira, o procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Fleury, rebatendo o presidente eleito, disse que “De certa maneira, pode até ser [um tormento ser empresário], mas também é um tormento ser empregado”.
Quem tem razão? Já disse neste espaço do blog que não é trabalhador o maior peso para o empresário, mas a carga de impostos para quem trabalha sob a obediência da lei no Brasil.
E Fleury afirma que “a quantidade de descumprimento da legislação trabalhista é muito grande. São desrespeitados direitos básicos, como aviso prévio, remuneração digna e há situações extremas, como de trabalho escravo”.
Bolsonaro, por sua vez, defende mudanças na legislação trabalhista para que ela se aproxime da “informalidade”, sem explicar direito o que isso significa.
E então?