Da Redação
MANAUS – Proibido desde 2017, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), a exportação do amianto, mineral classificado como cancerígeno e muito usado para fabricação de telhas e caixas d’água, bateu recorde em Goiás.
No comparativo com junho do ano passado, as vendas aumentaram em 246,01%, segundo a Abrea (Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto).
Para Leonardo Amarante, advogado e assessor jurídico da Abrea, os números positivos mascaram a dura realidade de quem põe a mão na massa. “Não adianta proibir a comercialização nacional, mas dar brecha para exportação porque quem está exposto na hora da extração são os nossos cidadãos”, diz.
Fatais, as doenças do amianto são conhecidas por aparecerem décadas após o contato com o mineral.