Da Redação
MANAUS – Com uma pauta de 21 itens, o Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas) reivindica aumento salarial de 15% para a data base deste ano, 1º de março. O índice foi apresentado ao secretário de Educação Luiz Castro. Ele disse que consultará a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) para verificar a viabilidade de conceder o reajuste. “Nossa meta é conseguir cumprir aquilo que for viável no momento, dependendo da situação financeira do Estado”, disse Castro.
Ex-deputado estadual, Castro foi o maior defensor da valorização salarial dos professores enquanto parlamentar. Na condição de secretário, ele pondera que deve ser levado em conta a situação financeira do governo.
Na manhã desta quinta-feira, 14, Castro se reuniu com dirigentes do Sinteam para uma primeira negociação. “Sabemos das dificuldades financeiras do Estado e, por isso, estaremos trabalhando em conjunto também pela revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração, em curto e médio prazo”, disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
Na pauta de reivindicações, os professores pedem reposição de 5% relativo à inflação; aumento real de salário de 10%; plano de saúde gratuito para os dependentes; plano de saúde para aposentados; vale-transporte independente de carga horária; eleição direta para diretores e concurso para todos os cargos.
Outras exigências incluem a diminuição de 4 para 3 anos do tempo de progressão por tempo de serviço; punição ao assédio moral praticado por diretores e a implementação da lei estadual 257/15, que determina a quantidade de alunos por sala de aula.
Conforme o Sinteam, o índice de 15% é compatível com o orçamento da Seduc que utiliza repasses federais do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).