Da Redação
MANAUS – Um grupo de professores da rede municipal de ensino em Manaus associados à Asprom-Sindical (Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus) promoveu manifestação na manhã desta quinta-feira, 3, para tentar negociação com a Semed (Secretaria Municipal de Educação). A entidade reivindica aumento real de salário de 10% e progressão na carreira anunciada pelo prefeito Arthur Neto, mas que ainda não foi implantada. A pauta dos professores tem 21 itens.
“Um deles é a hora de trabalho pedagógica prevista em lei federal. Ela determina que um terço do tempo de serviço do professor deve ser destinado ao planejamento escolar. Infelizmente, na Semed, não há o cumprimento dessa lei, que está em vigor desde 2008”, disse Lambert Melo, diretor da Asprom. “Nós não vamos abrir mão desse direito”, disse.
Em nota, a Semed informou que as reivindicações serão analisadas e o índice de aumento reivindicado será discutido com a Semef (Secretaria Municipal de Economia e Finanças)
Confira a nota na íntegra.
Em reunião na manhã desta quinta-feira, 03/5, a Secretária Municipal de Educação (Semed), Kátia Schweickardt, acompanhada dos subsecretários de Gestão Educacional, Euzeni Trajano, e de Administração e Finanças, Bruno Guimarães, recebeu uma comissão de representantes do Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas do Ensino Básico de Manaus (Asprom-Sindical), uma pauta de reivindicações da categoria. A secretária informou que os pleitos serão analisados conjuntamente com a Secretaria Municipal de Finanças (Semef), para avaliar o impacto financeiro dos mesmos no orçamento da prefeitura, ficando marcada para o dia 15/5 uma nova reunião para dar continuidade às tratativas.
Durante o encontro, a secretária ressaltou que a Semed sempre esteve aberta ao diálogo com os profissionais da rede e destacou o esforço que vem sendo feito pela administração do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, na valorização dos servidores da Educação, lembrando que de 2013 a 2016, foram concedidos reajustes salariais de mais de 44%, além de aumento nos vales alimentação e transporte, mesmo com as dificuldades financeiras vivenciadas pelo município por conta da crise econômica de 2016. No final de 2017, foi aprovado o reajuste da data-base 2017/2018, sendo pagos 4,57% em janeiro e 3% agora em maio e também aprovado o reajuste em 15% da prática docente para o professor que atua exclusivamente em sala da aula.
(Colaborou Patrick Motta)