Da Redação
MANAUS – Um grupo de professores e estudantes da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) criou a Frente Antifascismo para combater a violência na instituição. O movimento foi motivado por recentes casos de agressões a professores e estudantes, inclusive em sala de aula. A Frente, criada em assembleia geral em Manaus, Parintins e Humaitá, exigirá a apuração dos casos e promoverá ações em defesa da democracia e do estado de direito.
“Em nome da autonomia do sindicato, que é marcado historicamente por sua independência em relação a governos e partidos, a Andes se posiciona contra o fascismo. E na defesa da construção de frentes únicas o fascismo, o sindicato toma lugar nesta conjuntura e assume aquilo que está previsto nos seus estatutos, que a finalidade classista e, portanto, não político-partidário”, disse o presidente da Adua (Associação dos Docentes da Ufam), Marcelo Vallina.
A fim de ampliar o debate e esclarecer a comunidade acadêmica sobre o tema, a professora Viviane Vidal sugeriu a criação de uma campanha informativa ou de eventos para a comunidade acadêmica e população de externa sobre o crescimento da onda de ódio. “As medidas contribuirão também para a criação da Frente Antifascismo”, disse.
O diretor da Adua, Leonardo Dourado também sugeriu que seja realizado um Dia de Paralisação Nacional Contra o Fascismo em parceria com todos os sindicatos e organizações sociais.
A comissão, formada por professores voluntários, se reunirá nesta quarta-feira, às 17h, na sede da Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Amazonas, no Campus Universitário, para definir um calendário de ações para os próximos dias. Entre elas, a realização de aulas e debates públicos dentro e fora da Ufam.