Da Redação
MANAUS – O médico veterinário Pedro Monteiro da Silva Júnior, 57, foi preso na manhã desta quinta-feira, 17, por ter abusado sexualmente de seis estagiárias. A prisão ocorreu no fim da manhã, na clínica do veterinário, localizada no bairro Cidade Nova, zona Norte. Os crimes ocorriam desde 2015.
De acordo com a delegada responsável pela DECCM (Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher ), Andréa Rocha, a polícia tomou conhecimento do caso após uma jovem de 21 anos formalizar queixa no 6° DIP (Distrito Integrado de Polícia), o que gerou um boletim de ocorrências.
Na ocasião, a jovem informou que foi até a clínica veterinária no dia 9 deste mês, convidada por Pedro para trabalhar com ele e, ao chegar ao local, se dirigiu ao consultório e começaram a conversar sobre o trabalho. Porém, em determinado momento ele a puxou e tentou beijá-la a força, baixou as calças e passou as mãos nas partes íntimas dela.
“Após formalizar a denúncia no 6° DIP, ela publicou o caso em uma rede social e ganhou repercussão. Imediatamente apareceram outras cinco mulheres, que relataram que haviam sido vítimas dele. Elas compareceram à DECCM e afirmaram que trabalharam como estagiárias do indivíduo, ocasião em que ele cometeu os crimes. Os delitos registrados agora na delegacia, ocorrem desde 2015”, afirmou a delegada.
A delegada afirmou que o homem se aproveitava da profissão para abusar das mulheres. Segundo Andréa, ele que é dono da clínica veterinária chamava as jovens para estagiarem no local, porém aproveitava a situação para realizar os delitos.
“Em casos como este, é muito importante que as vítimas compareceram à unidade policial e formalizem a denúncia para tomarmos conhecimento e darmos andamento nas investigações”, frisou ela.
A ordem judicial para a prisão do veterinário foi expedida no dia 15 de setembro pelo juiz Frank Augusto Lemos do Nascimento, da Central de Plantão Criminal.
Procedimentos
Ele será indiciado por estupro tentado, importunação e assédio sexual. Ao término dos procedimentos cabíveis, Pedro será levado para a CRT (Central de Recebimento e Triagem), onde passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.