MANAUS – Ao falar sobre o plano de desinvestimentos da Petrobras, em audiência púbica na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, na terça-feira, 8, o presidente da estatal, Roberto Castello Branco, cita o Campo do Azulão, no Amazonas, como exemplo, e diz que se a Petrobras não o tivesse vendido, ele ainda estaria “dormindo”.
“Para lhe dar um exemplo dos benefícios que o Estado pode ter com os desinvestimentos da Petrobras, a Petrobras tinha um pequeno campo de gás no Amazonas chamado Azulão. É pequeno pra Petrobras, pros negócios, então, a Petrobras vendeu. O comprador foi uma empresa média, a Eneva, que entrou numa concorrência para fornecer energia para Roraima (…). A Eneva está investindo R$ 1,8 bilhão no Estado do Amazonas. Se continuasse com a Petrobras, o Azulão tava dormindo lá, quietinho no lugar dele e a Petrobras não ia investir um tostão”, disse Castello Branco.
Descoberto há 20 anos, o Campo de Azulão foi declarado comercial em 2004, mas nunca produziu. Comprado pela Eneva em abril de 2018, o campo vai entrar em produção em 2021 e será o primeiro campo a produzir da Bacia do Amazonas.