Da Redação
MANAUS – Após reclamações de familiares, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, decidiu que não será mais realizado sepultamento em sistema de camadas no cemitério público Nossa Senhora Aparecida, no bairro Tarumã, zona oeste. A Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Urbana) deve manter o modelo de trincheiras preservando a identidade dos corpos e o vínculo das famílias.
Com o aumento de sepultamentos, a Prefeitura havia resolvido enterrar os corpos em camadas em valas comuns mais fundas. No domingo, 26, Manaus bateu o recorde de enterros com 140 em 24 horas. Até esta segunda-feira, foram registrados 3.928 casos de Covid-19 no estado e 320 mortes, mas nem todas estão associadas à doença.
Outra opção é a cremação. Caso a família assine a autorização, irá ao posto de atendimento do crematório, localizado no próprio local, para fazer o agendamento. A urna ficará na câmara do cemitério até o momento de deslocamento para o crematório, em Iranduba (a 27 quilômetros da capital).
De acordo com a Semulsp, foram registrados 118 óbitos na capital amazonense nessa segunda-feira, 27. Do total de mortes, 31 foram em domicílio e nove famílias optaram pela cremação, sendo realizados 109 sepultamentos.
Entre as causas de morte, dez apresentaram confirmação para a Covid-19, 30 foram registradas como causa desconhecida, mal definida ou indeterminada, e outras 47 tiveram no atestado síndrome ou insuficiência respiratória, dentre outros fatores.