Da Redação
MANAUS – Neste mês batizado de “Junho Vermelho”, a Prefeitura de Manaus realiza palestras para incentivar a doação de sangue, e passou a usar o personagem “Zé Gotinha” na cor vermelha. O funcionário púbico Sérgio Silva é quem dá vida ao boneco e conta a história dele de doador de sangue e de incentivador da doação.
O personagem é maratonista e narrou suas histórias de superação. “Eu sou um doador corredor, escolhi me doar, correndo pela vida. E por meio do meu personagem, eu consegui sensibilizar muita gente, e o ato de doar sangue é um ato de amor”, disse.
O Zé Gotinha original é branco e foi criado em 1986 pelo artista plástico Darlan Rosa para a campanha de vacinação contra a poliomielite no Brasil. A vacina em gotas é aplicada em crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos de idade.
Os servidores do IMMU (Instituto Municipal de Mobilidade Urbana), onde a palestra foi realizada, participaram do bate-papo com o Zé Gotinha e obtiveram informações de como ser doadores voluntários para que contribuíssem para o banco de sangue da Fundação Hemoam, ajudando a salvar vidas.
“As ações fazem parte do ‘Junho Vermelho’, mês da conscientização para que as pessoas se tornem doadores voluntários e frequentes, porque a gente observa que muitos só doam sangue quando um familiar ou amigo precisa. Então, nós precisamos ter voluntários constantes para salvarmos vidas”, disse a subgerente de Coleta Externa do Hemoam, Suzete Camurça Nobre.
Campanha
Criada em junho de 2015 e estendida pelo Ministério da Saúde para todo o país, a campanha Junho Vermelho tem como objetivo incentivar o espírito de solidariedade quanto à doação de sangue, conscientizando a população de que é um ato de amor ao próximo, atitude que salva vidas.
Junho já é considerado o período de maior escassez nos estoques de sangue por registrar uma diminuição no número de doadores no Brasil e um dos motivos da campanha ser realizada neste mês. Além da proximidade das férias escolares que levam muitas famílias a viajar, há um aumento da incidência de infecções respiratórias, propiciado pela queda das temperaturas em algumas partes do país, levando as pessoas a se recolherem, deixando-as menos propensas a sair de casa, reduzindo o número de doações.