Da Redação
MANAUS – A Prefeitura de Manaus solicitou ao governo federal a antecipação da Campanha Nacional Contra a Gripe para o início de março e não em abril, como já está prevista. A intenção é prevenir contra a gripe H1N1. Em Manaus, 149 casos, com quatro mortes, foram registrados. “Infelizmente, o governo federal não está preparado, ele ainda está importando essas vacinas, quando já deveriam estar estocadas”, disse o prefeito Arthur Neto.
As mortes foram de duas crianças menores de 5 anos e dois adultos jovens, entre 21 a 35 anos, sendo três ocasionados pelo vírus H1N1 e o outro pelo Sincicial Respiratório. Outros casos de óbitos seguem em investigação. O interior do Estado também confirmou dois outros óbitos (Parintins e Manacapuru). Em 2018, Manaus registrou 162 síndromes gripais e dois óbitos por Influenza, sendo um por H1N1 e H3N2 (Sivep-Gripe).
Dez mil doses do medicamento Tamiflu, utilizado no tratamento das síndromes gripais e que serão distribuídos em 23 unidades básicas de saúde, incluindo rurais e fluviais, devem chegar à capital nesta segunda-feira, 25.
Os primeiros meses do ano são os mais críticos para a ocorrência de infecções respiratórias causadas pelo vírus Influenza A (H1N1) e o vírus Sincicial Respiratório.
Prevenção A principal medida de prevenção da doença é a vacinação, que ocorre mediante campanha nacional anualmente. Em 2018, o município de Manaus conseguiu alcançar a meta em três grupos prioritários: idosos, puérperas, indígenas e professores, superando 90% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde. Os demais grupos, tais como crianças, gestantes e profissionais de saúde ficaram abaixo da meta prevista, totalizando 88,45%.
Este ano, por determinação do Ministério da Saúde, a campanha está prevista para o mês de abril.