Da Redação, com informações do correspondente
MANACAPURU – A Prefeitura de Manacapuru deveria apresentar um diagnóstico sobre a atual situação dos resíduos sólidos e uma proposta de resolução dos problemas causados pelo lixão do município, nesta terça-feira, 10, durante audiência pública realizada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, na Câmara de Vereadores do município. No entanto, a pessoa responsável por apresentar o diagnóstico e a proposta não apresentou os dados esperados. Por conta da falha, uma nova audiência será realizada em novembro, ainda sem data, para que a discussão seja retomada.
De acordo com o promotor de Justiça Vitor Fonseca, que coordenou a audiência, o Ministério Público está abrindo uma investigação para saber o que está sendo feito do lixão de Manacapuru, que concentra catadores de resíduos em meio a animais, como cães e urubus.
Uma das medidas apresentadas pelo promotor e acatada durante a audiência, é a instituição da coleta seletiva do lixo. “O que nós queremos é que essa coleta seletiva ajude o meio ambiente de Manacapuru, a rede pública de saúde e também as pessoas que trabalham na coleta dos materiais recicláveis”, disse Fonseca. Atualmente, os catadores trabalham no lixão sem nenhuma proteção e ficam expostos à contaminação de toda ordem.
Participaram da audiência os 15 vereadores do município, além do secretário de Obras e Serviços Públicos, Paulo Onety, a secretária de Meio Ambiente, Gilmara Maciel, e o secretário de Governo, Jucimar Fonseca.
O promotor Vitor Fonseca deu um prazo para que a Prefeitura conclua o diagnóstico e a proposta, e deverá marcar para novembro uma nova audiência.
Depois da reunião, que teve a participação da Associação de Catadores de Resídios Sólidos, os vereadores decidiram, em sessão da Câmara, que os órgãos da prefeitura já irão iniciar a coleta seletiva.