Da Redação
MANAUS – Dez mil comprimidos de Risperidona foram entregues à Policlínica Gilberto Mestrinho, referência da rede estadual no atendimento de pacientes com transtornos mentais, em caráter emergencial. A Susam (Secretaria de Saúde do Amazonas) aguarda a chegada de nova remessa do medicamento, suficiente para abastecer os hospitais por três meses.
A Policlínica Gilberto Mestrinho atende 730 pacientes com transtornos de ansiedade, do humor e bipolares, depressão e psicose. Para esses tratamentos é indicada a administração do Risperidona, também prescrito a pacientes com autismo.
O secretário de Saúde, Carlos Almeida Filho, que também é vice-governador, disse que a Riperidona ficou sem estoque na Cema (Central de Medicamentos) desde novembro do ano passado, a situação se agravou porque o município, que também dispensava a medicação em suas unidades, parou com o fornecimento no final do ano passado. Nesse período, a medicação estava disponível na Cema, especificamente para pacientes inscritos no Proeme (Programa Estadual de Medicamento Especializado). Carlos Almeida disse que ainda haverá, nos próximos meses, situações críticas em relação aos medicamentos, já que a logística do Amazonas também não contribui para que as providências sejam sanadas de imediato. “Qualquer medicamento que vier para cá, porque a grande maioria não se encontra no Amazonas, demora no mínimo 23 dias para chegar e as demandas são cavalares e diárias”, disse.