Da Redação
MANAUS – Entidades de Policiais Militares do Amazonas se reuniram na manhã deste sábado, 7, na sede da ACS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas), para avaliar a atual situação da segurança pública em Manaus e fortalecer as reivindicações já solicitadas, anteriormente, ao Governo do Estado, que prometeu cumpri-las até o mê de abril deste ano. Os policiais decidiram esperar por 90 dias e devem reavaliar as condições do acordo.
Entre as reivindicações apresentadas pelos policiais está o cumprimento da decisão judicial que determina as promoções dos PMs, concessão de auxílio alimentação e fardamento; obediência ao Código de Ética e regulamentação da carga horária dos policiais que trabalham nas ruas. Os policiais reclamam que já era para o governo ter cumprido pelo menos o plano de promoções há dois anos.
Eles também discutiram a proposta de paralisação das atividades, mas decidiram que, mesmo ainda não tendo as suas reivindicações aceitas, não é hora de pensar em paralisação das atividades. “Nós não pretendemos parar em respeito à população Manauara”, disse o presidente da Associação dos Praças do Estado do Amazonas, Gerson Feitoza.
Caso o governo não cumpra as exigências da categoria em 90 dias os policiais devem iniciar um movimento que pode culminar em greve. “Basicamente, ficou deliberado que entramos num movimento de greve, mas nós não inciaremos nesse momento. O governador tem 90 dias para cumprir a ata que foi assinada agora, com as promoções de 166 policiais; pedimos que ele cumpra o auxilio fardamento, devolva de imediato o armamento de toda a Polícia Militar e retire a ordem de emprego da Polícia Militar dentro dos presídios, e a mantenha somente no entorno”, disse Gerson.
Os policiais prometem uma mobilização no dia 1° de fevereiro em frente à Assembleia Legislativa para cobrar as medidas em beneficio da categoria. “Vamos comparecer na leitura da mensagem governamental para marcar nossa posição. Se até lá nada for feito, vamos deliberar definitivamente o indicativo de greve”, disse.
Gerson explicou que indicativo de greve não foi acatado agora em virtude da atual situação da segurança pública. “Nosso principal motivo de não ter feito essa paralisação é a situação caótica que se encontra a segurança pública; a população está refém desse movimento e desse alto índice de violência na capital. E a população precisa da Polícia Militar. Pela população continuaremos trabalhando”, disse.
Que bom!