Da Redação
MANAUS – É falsa a notícia de que Rafael Fernandez Rodrigues, 31, foi preso. Ele é suspeito do homicídio de Kimberly Karen Mota Oliveira, 22, Miss Manicoré. O corpo da vítima foi encontrado na madrugada dessa terça-feira, 12, por volta das 4h, no apartamento de Rafael, situado na avenida Joaquim Nabuco, bairro Centro, zona sul de Manaus.
A Polícia Civil solicitou na manhã desta quarta-feira, 13, a colaboração da população na divulgação da imagem de Rafael. Segundo a delegada Zandra Ribeiro, da DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros), a jovem morreu após ter sido atingida por golpes de faca desferidos pelo suspeito, que é servidor de um órgão público do estado de São Paulo, e estava há pouco tempo em Manaus.
Investigações em torno do caso indicam que os dois mantiveram um relacionamento por cerca de dois meses. Entretanto, na ocasião do crime, eles já haviam se separado por decisão de Kimberly.
“Durante os procedimentos de diligência em torno do caso, nós colhemos o depoimento de uma amiga da vítima, que relatou que no último domingo, 11, Rafael havia buscado Kimberly. A amiga disse também que viu a jovem entrando no carro dele, um veículo da montadora Audi, de cor branca. Posteriormente, essa amiga não conseguiu mais manter contato com a vítima e decidiu informar ao tio de Kimberly o que havia ocorrido”, disse Zandra.
A delegada afirma que o corpo da vítima foi encontrado em um quarto do apartamento de Rafael, por policiais militares, que foram acionados pelo tio da vítima. Uma das linhas de investigação aponta que o crime teria sido motivado pelo fato de que Rafael não teria aceitado o fim do relacionamento.
A delegada Zandra destacou ainda que, após levantamento feito junto à Delegacia do Turista, foi constatado que o indivíduo não embarcou para o estado de São Paulo, após a consumação do homicídio. O mandado de prisão temporária foi expedido na terça-feira, 12, pelo juiz George Hamilton Lins Barroso.
Disque-denúncia
Quem puder colaborar com informações sobre Rafael deve entrar em contato pelo número 181, o disque-denúncia da SSP (Secretaria de Segurança Pública do Amazonas). A identidade do informante será mantida em sigilo.