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MANAUS – Um nigeriano de 37 anos, que não teve o nome revelado, foi preso em flagrante na segunda-feira (5) em Manaus. Com ele policiais civis do Amazonas encontraram 60 quilos de cocaína. A droga foi avaliada em R$ 5 milhões.
“É necessário destacar que se trata de apreensão de cocaína, uma droga de valor de mercado cara. O quilo da cocaína, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), é avaliado em aproximadamente R$ 75 mil a R$ 80 mil. Então, é um trabalho que tem impacto no enfrentamento a outros crimes que decorrem da comercialização do tráfico de drogas”, disse o delegado-geral Bruno Fraga.
Segundo o delegado Mario Paulo, diretor do Departamento de Repressão ao Crime Organizado, a investigação ocorria há cinco meses quando foi possível identificar que o nigeriano, radicado em Manaus, era envolvido com o tráfico de cocaína.
“Nas últimas semanas verificamos que ele iria fazer a movimentação de uma nova carga de entorpecentes e de pronto representamos pela expedição de mandados de busca e apreensão para dois endereços residenciais e dois galpões que ele utilizava para a prática do crime”, disse Bruno Fraga.
Segundo o delegado, o nigeriano foi preso em um dos galpões, no bairro Aleixo, zona centro-sul. No local havia cinco caixas metálicas com fundos falsos contendo a droga embalada em tabletes. Também foi apreendido um carro.
“Os dois galpões eram alugados pelo homem para a prática do tráfico de drogas e os proprietários não tinham conhecimento da finalidade. As investigações irão prosseguir para averiguar a origem e o destino da droga, bem como a participação de outras pessoas no esquema criminoso”, disse o delegado.
De acordo com Bruno Fraga, no momento da prisão o homem apresentou dois documentos de identificação. Os policiais constataram que eram falsos. “Ao chegar à correta identificação dele, nós constatamos a existência de um mandado de prisão decorrente de uma operação em que ele foi preso em 2016 por tráfico de drogas. Por esse processo, ele foi condenado pela Justiça de São Paulo a 16 anos de reclusão”, disse o delegado.