MANAUS – O Amazonas apresentou o maior aumento da taxa de rendimento médio mensal do País, 12,8%, ao passar de R$ 1,2 mil, em 2012, para R$ 1,4 mil, no ano seguinte. Os dados são da a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílio (Pnad), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem.
Em seguida, aparece o Rio Grande do Sul com alta de 11,4%, de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil, e a Bahia, que aumentou em 10,3%, de 2012 para 2013, o rendimento médio mensal dos trabalhos. Houve redução no Acre (de R$ 1,34 mil para R$ 1,30 mil), Amapá (de R$ 1,63 mil para R$ 1,61 mil) e Espírito Santo (de R$ 1,77 mil para R$ 1,55 mil).
O Amazonas também registrou ao maior aumento na taxa da renda média feminina do País, 16,9%, em 2013, com relação a 2012. Segundo a Pnad, o maior aumento da renda dos homens foi registrado no Rio Grande do Sul. Já no Estado, os homens tiveram aumento na renda de 11,2% em um ano. A renda média do País é de R$ 1,6 mil, enquanto o Estado registrou R$ 1,4 mil, R$ 1,5 mil dos homens e R$ 1,3 mil das mulheres. A renda média das mulheres corresponde a 91% da dos homens no Amazonas, enquanto no País a relação é de 74% do salário dos homens.
A Região Sul foi a que apresentou o maior incremento na renda média mensal, 8,1% e a região Centro-Oeste, o maior valor médio, com R$ 1.992.
Desemprego
A taxa de desocupados no Estado aumentou de 7,6% para 8,5%, mais de um ponto percentual, de 2012 para 2013. São considerados desocupados o contingente de pessoas que estavam sem emprego, mas tomaram providências efetivas para conseguir um trabalho. O desemprego no Estado ficou acima da média nacional de 6,5%, 0,3 ponto percentual acima de 2012.
De acordo com a pesquisa, a maior concentração de desempregados no Amazonas, 21,5%, está entre os adolescentes de 15 e 17 anos, seguido pelas pessoas que tem entre 18 e 24 anos (17,5%). Entre os homens, 6,6% estão desocupados enquanto as mulheres são 11,2%, os dois tiveram aumentos de 0,8 pontos percentuais com relação a 2012.
Quanto à escolaridade, o maior aumento de desocupação ocorreu entre as pessoas com menos de um ano de estudo, de 4,3% em 2012 para 5,9%, seguido por aquelas com quatro a sete anos de estudo que passou de 8,6% para 10%.
Na região Norte, apenas o Amapá tem taxa de ocupação maior que o Amazonas, 12,1%. Rondônia apresentou a menor taxa da região, 4,6%.
De acordo com a Pnad, a população no Estado era de 3,75 milhões em 2012 e passou a 3,82 milhões no ano seguinte, com uma concentração maior (23,8%) entre as pessoas com idade entre 25 e 39 anos. O número de pessoas economicamente ativas no Amazonas passou de 1,6 milhão, em 2012, para 1,7 milhão, em 2013.
Brasil
O contingente de pessoas desempregadas no País foi de 6,7 milhões em 2013, com crescimento de 7,2% em relação a 2012, correspondendo a mais 450 mil pessoas nessa condição, aponta o IBGE.
À exceção da Região Sul, que registrou redução de 2,2%, as demais mostraram crescimento da desocupação, principalmente, as Regiões Norte e Centro-Oeste, respectivamente, 17,2% e 11%.
A menor taxa de desocupação foi observada na Região Sul, 4%, e na Nordeste, a maior, 8%. A maior variação frente a 2012 ocorreu no Norte, onde esse indicador cresceu um ponto percentual, atingindo 7,3% em 2013.