MANAUS – Os institutos e empresas que fazem pesquisa de intenção de voto tendem a valorizar a metodologia e apresentar números muito mais próximos da realidade nesta reta final da campanha eleitoral. Por dois motivos: 1) o eleitor começa a se interessar pela disputa a decidir de fato em quem vai votar; 2) os institutos querem mais acertar e menos influenciar o voto.
Em Manaus, pelo menos cinco pesquisas foram registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para sondar quem o eleitor quer como prefeito, e devem ser divulgadas entre sexta-feira, 13, e sábado, 14, véspera do primeiro turno.
Longe da eleição, muitos institutos tentam manipular tanto nomes quanto números com objetivos nem sempre republicanos, na tentativa de influenciar o voto do eleitorado.
É só na reta final que os estatísticos tentam salvar o nome da empresa ou instituto. Por isso, o eleitor pode ter um retrato mais próximo do que será revelado nas urnas.
Também nessa reta final, as sondagens também conseguem pegar um eleitorado mais decidido, depois do período de propaganda eleitoral.
Manaus já teve casos em que os institutos claramente tentaram influenciar o resultado das urnas, com pesquisas totalmente manipuladas e divulgadas, inclusive, no dia da eleição.
Em uma dessas estava um dos candidatos que agora disputa o pleito. Na pesquisa, ele vencia com larga vantagem o adversário no segundo turno, mas perdeu por uma diferença que era mostrada por outros institutos.
Depois de episódios como aquele, os institutos e empresas passaram a ter mais cuidado para não cair em descrédito.
O eleitor tem curiosidade de saber quem está na frente na corrida eleitoral, mas nem sempre está disposto a mudar o voto por isso.