Stevens Rehen, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), e sua equipe fizeram um estudo fantástico de como o Zika vírus age no cérebro humano. Os resultados foram: o vírus induz a morte dos neurônios ao atacar várias organelas, impede o desenvolvimento das células neurais e deixa o cérebro 40% menor que um cérebro comum.
Agora vai
Esperamos, do fundo do coração, que dessa vez consigam entender que o veneno piriproxifeno nada tem haver com o surto de microcefalia. O trabalho incrível de Stevens e sua equipe mostram a qualidade da ciência brasileira e as tentativas falhas de tentar colocar a culpa do surto de microcefalia em vários órgãos governamentais e não governamentais.
Situação do Aedes aegypti
O pesquisador do Instituto de Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) Wanderli Pedro Tadei falou sobre a atual situação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika vírus, Febre Chinkungunya e Febre Amarela. Ele argumentou que o grande problema dos centros urbanos são os criadouros domésticos como caixas d’água, pneus usados e pratos de vasos de plantas.
Previsão de clima sazonal
Jeanne Souza, pesquisadora do INPA, está desenvolvendo um sistema que visa fazer previsões de clima diárias e sazonais para toda a Amazônia e região metropolitana. O sistema funciona, principalmente, voltado para previsões sazonais que são eventos meteorológicos que ocorrem em determinadas épocas do ano. Dessa forma, as previsões do tempo serão mais seguras e vai ajudar na prevenção de problemas urbanos.
De volta para casa
Quatro peixes-bois saíram do semicativeiro do INPA e retornaram para a natureza. O processo de readaptação deles foi feito por uma grande equipe. Os animais foram vítimas de caça ilegal e resgatados. “Tanque não é lugar de peixe-boi. O lugar deles é nos rios”, disse o diretor da Associação Amigos do Peixe-boi (AMPA) Jone César. http://portal.inpa.gov.br/index.php/ultimas-noticias/2413-quatro-peixes-bois-do-semi-cativeiro-do-inpa-sao-devolvidos-para-os-rios-da-amazonia
Óleo de pequi contra câncer
Pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP)descobriram que o óleo de pequi é capaz de reduzir lesões pré-neoplásticas (que antecedem o câncer) no fígado em até 51%. O resultado foi obtido em camundongos e testes serão feitos em humanos.
Yara Laiz Souza, acadêmica de Ciências Biológicas da UEA, manauara. Ex-aluna do IFAM/CMDI, ex-pesquisadora de PIBIC. Escreve sobre ciências para o Amazonas Atual, para a organização Livres Pensadores, para o Núcleo de Pesquisas de Ciências – NUPESC, para o site Ciência e Astronomia e para o site Universo Racionalista.
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