Do ATUAL
MANAUS – A pesquisadora Alessandra Ferreira Dales Nava, do Instituto Lêonidas e Maria Deane/Fiocruz Amazônia, disse que o lugar onde a capivara popularmente conhecida por Filomena ou Filó ficou abrigada no curto período de permanência no Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) em Manaus é “superadequado” e que o local não tinha vacina vencida, conforme denunciou a deputada estadual Joana Darc (União Brasil) em transmissões ao vivo em suas redes sociais no sábado (29) e no domingo (30).
Alessandra Nava foi uma das participantes da manifestação realizada na manhã desta terça-feira (2), em frente ao Cetas. O ato contou com a presença de conservacionistas, pesquisadores, ambientalistas e estudantes em favor dos colegas do Ibama e do Cetas diante dos fatos que acontecerem nos últimos dias.
“A gente tem um centro, pequenininho, mas extremamente eficiente, que cuida com carinho dos animais. Onde a ‘Filó’ estava é superadequado. Os animais estão em jaula? Lógico. Queriam que eles ficassem solto, animais silvestres? Estão se reabilitando, alguns estão com fartura ou se recuperando de cirurgia. Outros estão esperando o momento certo para poder voltar para a floresta”, disse a pesquisadora ao ATUAL.
“Aos olhos de quem não conhece o Cetas ou de quem não entende sobre animais silvestres pode parecer um lugar não adequado, mas é um lugar muito adequado, com muita higiene. ‘Ah, o Cetas tem odor…’.Lógico. O Cetas não é um lugar que vai cheirar bem. Tem animais silvestres, cheio de glândulas, que se esfregam. Vai cheirar bem? Não vai. Não é shopping center! A gente tem que entender a realidade para poder falar”, afirma Alessandra.
“Viemos nos manifestar porque teve uma manifestação aqui que não foi adequada em que os nossos colegas do Ibama foram agredidos verbalmente, assediados. O Cetas foi difamado. A gente veio mostrar a importância que o Ibama tem. Nós estamos vindo de quatro anos de desconstrução, de quatro anos de enfraquecimento de órgãos ambientais”, disse a pesquisadora.
Alessandra também falou sobre os fatos que buscam curtidas [likes] sem filtros e que não correspondem à realidade de vida. “Se a gente começar a não respeitar as leis ambientais que sociedade nós vamos ter? Que democracia é essa que cada um faz o que faz porque é famoso, tem um sorisso bonito, tá na rede social. Nem tudo que você assiste é verdade. Rede social não é uma coisa verdade. Mostra só uma fração do que acontece”.
Durante o final de semana, diversas lives feitas por Joana Darc mostravam em “episódios dramáticos” a luta pela tutela da capivara, requerida pelo influenciador digital Agenor Bruce Tupinambá. O amazonense, de Autazes, viralizou após começar a postar vídeos com a capivara e outros animais silvestres em redes sociais, a partir de fevereiro.
Em abril o Ibama autuou Agenor, acusado de cometer quatro crimes ambientais: morte de uma preguiça-real; prática de maus-tratos contra animal silvestre (preguiça-real); uso de espécimes da fauna silvestre sem a devida permissão de autoridade competente (capivara e papagaio); e exploração da imagem de animal silvestre mantido em situação de abuso (capivara) e irregularmente em cativeiro.
Com a recusa de Agenor em cumprir determinação do Ibama de devolver a capivara, o animal foi retirado da convivência do influenciador digital e recolhido ao Cetas. Joana Darc alega que foi impedida de visitar ‘Filó’, que o animal estava enjaulado, e que unidade de tratamento e reabilitação do Ibama tinha medicamentos e vacinas com o prazo de validade vencido.
A pesquisadora nega a denúncia sobre vacinas. “No Cetas não tem vacina. Aqui a gente não vacina animal silvestre”, disse Alessandra Nava. estava enjaulada e que havia também
“Trabalho na parceria Cetas/Ibama há cinco anos. O Cetas não é um lugar bonito, porque é um lugar que abriga fauna resgatada. Esse Cetas é o único no estado do Amazonas. Realmente precisa de ajuda. Mas… Falar que comida estragada, vacina estragada [vencida]… Primeiro que não tem vacina no Cetas. Aqui a gente não vacina animal silvestre. Eu estava o dia inteiro na sexta-feira no Cetas, não tinha medicamento estragado…”, disse.
(Colaboraram Vitória Sena e Hudson Neris)
Pelos vídeos que foram divulgados o que eu vi foi uma jaula imunda, uma água suja em um recipiente que provavelmente servia para ser consumida pela capivara Filó. Ficando evidente que o CETAS precisa de mais investimentos na infraestrutura para que ali possa oferecer condições dignas para abrigar os animais e também oferecer melhores condições ambientais de trabalho aos servidores. Aqui em Belém do Pará nós temos também o nosso museu centenário o “Emílio Goeldi” que passa pela mesma situação. Por fim, sentença judicial tem que ser cumprida e pra mim a justiça foi feita.
Contra fatos não há argumentos! Foi provado que aquele lugar não atende as necessidades dos animais. A verdade e que aquele lugar precisa de melhorias tanto para os animais e para quem trabalha no local.
Todos nós vimos onde a filó estava local imundo e até a água para ela beber está suja. Vergonha desse Ibama não adianta querer passar pano.
Esse povo não respeita decisão judicial? Caso está encerrado!
Parem de lacrar, e olhem para a matança das onças, para a floresta que só nesse início de ano já bateu o recorde de desmatamento.
a pessoa não tem um pingo de vergonha em querer defender o indefensável….. ela deve tá mamando no governo pra falar isso
Eu também vi os vídeos e não estava sujo, cetas não é resort não! É adequado sim os recintos, a água tava suja? Sim, estava. Animal silvestre não bebe água filtrada na natureza, bebe água de rio, de poça, com bilhões de bactérias e capivara come do lado que caga no ambiente natural. A natureza não é asséptica. As condições de um cetas é apresentar o ambiente mais natural possível, até mesmo pra saber a resposta imune do animal e adaptação de um bicho que tava tomando banho com shampoo pra gravar vídeo pra Tiktok.
Uma imagem vaie mas que mil palavras, contra fatos não a argumentos, querem justificar o injustificável.
O Ibama deveria se preocupar com nos garimpeiros do Rio Madeira, com os invasores das praias do Rio Negro é rio Uatumã, com os madeireiros de Itacoatiara, por, uma capivara domesticada, que não compromete em nada a fauna e esses idiotas ficam fazendo cabo de guerra, vão procurar o que fazer seus desocupados, a página virou.
O IBAMA e os seus puxa sacos deveriam procurar o que fazer, se preocupar com coisas que realmente trás prejuízo ao meio ambiente, a capivara vive solta na natureza, quando ela achar que deve ir embora ela vai, ao aparece um monte de urubu para se aproveitar do momento para se promover, por meio de lacração.
As capivaras que vivem a beira da Pampulha nadam numa água de esgoto e vivem rodeadas de automóveis, ciclistas e pedestres. E essas pessoas, defensores dos animais? Cadê ?Nem vêem . Deixem a pobre da Filó em paz!
Deixe a filó com o seu dono seus hipócritas e vagabundos, estão querendo se aparecer e mais nada
Um chiqueiro, esse Cetas, deviam ter vergonha, deixei a Filő em paz.
O Ibama sempre foi assim fazem o que quer,olha que não mostra o viveiro de pássaros em vista onde foi filmado c rodar o setas tos os ver o circo de horrores…
Bora povo vamos sim deixar nossa indignação,o IBAMA já deu e não pensa que as pessoas que fazem comentários são leigos não,isso uma hora iria acontecer,pois porque um pode e outro não,e mais se eles querem tanto capivara vem aqui em Marataizes, Cachoeiro, Itapemirim cara tem muita aqui até tomam banho de praia.
Tudo isso por conta da capivara ou do sorriso bonito do rapaz q cuidou da capivara? cara é surreal tudo isso, teem capivara a solta no rio Tietê e tem outras sendo comendo viva por larvas, e o Ibama se preocupando com uma capivara q tem o melhor cuidado possível, n é pk o lugar é lugar de animais silvestre q deve ser imundo, tem muita coisa errada no Ibama, um orgo q ninguém polícia nada, animais q são levado para outro país, animais sendo caçado direto e agente só ouvi falar de tantas onças morta, é um hipocrisia só.
Em vez de perseguir uma pessoa que cuida e muito bem de uma capivara que ao que consta ele salvou a vida,e que vive livre na natureza, além de existir criação comercial de capivaras com objetivo de abate para consumo, deveriam ir cuidar das que estão em beira de estrada sendo atropeladas e quem sabe perseguir os caçadores das onças que são caçadas como troféu…
Nada mais justo. Eles teem realmente que se mobilizarem. À final de contas, se o órgão parar irá secar o peitinho de muita gente.
Os videos mostraram como o local era adequado, cheio de fezes…..todo enferrujado, gaiolas sujas, local insalubre, o video mostrou remedios vencidos sim…..estao achando que os amazonenses sao bobos…necessario uma CPI para esclarecer essa situaçao
Os videos mostraram como o local era adequado, cheio de fezes…..todo enferrujado, gaiolas sujas, local insalubre, o video mostrou remedios vencidos sim…..estao achando que os amazonenses sao bobos…necessario uma CPI para esclarecer essa situaçao……
Esses pesquisador ou e cego ou cinico.
Vão se preocupar com o tráfico de animais silvestres, com o desmatamento, com a poluição dos rios e igarapés… Acho que vcs têm muito mais coisas importantes para resolver… O desmatamento está batendo recordes e onde está o Ibama? O que está fazendo para evitar? Ao invés disso ficam se preocupando com um animal que já vive solto na natureza…
Isso é uma vergonha que está acontecendo, e que o mundo está vendo o ibama querer uma capivara que está muito bem
Cuidada além de ir atrás de caçadores de animais ou que estão desmatando a Amazônia e que o lugar estava sujo estava mesmo e com remédios vencidos e a Filó está muito melhor com Agenor vão cuidar do que interessa vão pegar as capivaras que estão alegadas no rio Tietê ou outros animais que necessitam de ajuda!!!!!
Por que não podemos ter papagaios ?