Da Redação
MANAUS – Preso por posse de munição de uso restrito das Forças Armadas, Amarildo Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como “Pelado”, não tem ligação com o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, afirmou Carlos Alberto Mansur, secretário de Segurança Pública do Amazonas.
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (8), na Polícia Federal, em Manaus, Carlos Mansur disse que não há relação de “Pelado” com o sumiço dos profissionais.
Segundo o secretário, “Pelado” era até então o único suspeito. Outras cinco pessoas foram ouvidas como testemunhas, pois avistaram a embarcação com o indigenista e o jornalista navegando em frente às comunidades rurais.
O delegado Eduardo Alexandre Fontes, superintendente da PF no Amazonas, disse que grande área de floresta e rios dificulta o trabalho das equipes de buscas para localizar o indigenista e jornalista.
Eduardo Fontes disse que crimes de ameaças, que as sofridas por Bruno Pereira, precisam de manifestação da vítima para serm investigadas, “mas não recebemos nada”.
Um gabinete de crise foi criado e se reunirá todos os dias, às 16h, na sede da PF na capital amazonense. O Gabinete reúne a PF, a Secretaria de Segurança Pública do estado, a Marinha, Exército, Corpo de Bombeiros e polícias Civil e Militar.
A abordagem de pessoas em Atalaia do Norte também foi intensificada, segundo Carlos Mansur.
(Colaboraram Felipe Campinas e Murilo Rodrigues)