Da Redação
MANAUS – Saindo da cidade de carro, ao pegar a BR-174, são apenas 15 a 20 minutos, dependendo da velocidade. Vinte e um é a distância em quilômetros desde a barreira da bifurcação da BR-174 com a AM-010. A entrada já chama a atenção pela sinalização e o bom atendimento. O atendente na portaria indica como chegar ao estacionamento coberto. Isso mesmo, todo o estacionamento é coberto.
O visitante sai do carro e, alguns passos depois, dá de cara com um aquário no solo, uma piscina de águas limpas com peixes exóticos para quem vive na Amazônia. Os peixes se aproximam, posam para fotos e passeiam sem medo dos alhares curiosos.
Para quem busca um café da manhã regional, precisa atravessar o igarapé-piscina por uma pequena ponte em arco. O restaurante exclusivo para o café da manhã funciona até às 11h. Quem entra no Paraíso para tomar café não paga a entrada se consumir o equivalente a R$ 30. Depois do café, pode usufruir do espaço e da piscina natural à vontade.
Quem não quer tomar café, mas apenas curtir o dia no balneário, paga a entrada. Crianças e idosos pagam meia. Menores de 6 anos não pagam.
A proprietária Danyelle Garcez, 42 anos, explica que muita gente frequenta o local apenas para o café da manhã, pela proximidade da cidade, e não seria justo uma família pagar para entrar apenas para o desjejum. “Por isso, nós oferecemos essa cortesia: consumiu R$ 30 no café, não paga a entrada”.
Depois das 11h, todos pagam para entrar. Mas o frequentador paga sem reclamar porque o local vale muito a pena. E para manter o ambiente agradável, limpo e atrativo, Danyelle conta com a colaboração de 70 funcionários nos fins de semana. Durante a semana são 15.
As barracas ao redor da piscina natural, cobertas de piaçava compradas na Bahia, são um atrativo à parte. Cada uma tem o nome de um município do Amazonas. As mesas livres de poeira revelam o cuidado com o ambiente, assim como os banheiros, bem cuidados e limpos.
Na cozinha industrial, onde é feito almoço e petiscos, o cardápio é variado: peixes, carnes, galinha caipira, sanduiches, sucos, cervejas. O cliente pode determinar a hora que quer ter o almoço servido. Os garçons estão sempre por perto e parece que foram treinados para bem atender. Coisa rara em Manaus.
Nos fins de semana, música ao vivo, com uma banda tocando predominantemente forró pé-de-serra. Um detalhe: o som não atrapalha as conversas na mesa, mas é suficiente para animar quem gosta de dançar.
No primeiro sábado de cada mês, o local tem recreação infantil, com a colocação de brinquedos infláveis na piscina natural, com monitores.
E ainda não acabou. Para quem quer uma massagem relaxante, o Paraíso tem dois profissionais nos fins de semana e feriados, e um espaço próprio para diversos tipos de massagem. Uma enfermeira também dá plantão nos fins de semana para eventuais acidentes.
O local comporta mais, no entanto, Danyelle diz que na portaria os funcionários controlam o número de pessoas que entram, e vedam a entrada quando o ambiente recebe mil visitantes.
Quem tem vontade de ir a um lugar assim, a primeira pergunta é: qual o custo? A alimentação no local é o preço médio dos cafés da manhã e dos restaurantes de Manaus. O visitante desfruta de um ambiente recreativo com uma despesa de um restaurante executivo.
Quem duvidar de que o local é tudo isso, é só fazer uma visita.