Da Redação
MANAUS – Ao anunciar na manhã desta terça-feira, 31, um investimento de R$ 1,1 bilhão que pretende fazer na educação até 2018, o governador do Amazonas, José Melo (PROS) incluiu apenas infraestrutura física. Trata-se de um pacote de obras e não de uma política de qualidade do ensino. Batizando de ‘Programa de Revitalização das Escolas Estaduais’, o plano envolve a construção, reforma e ampliação de colégios em Manaus e no interior. Conforme a Seduc (Secretaria de Estado da Educação), o aumento da capacidade das escolas permitirá vagas para 480 mil estudantes.
Nesse valor já estão obras em andamento, outras licitadas e também em fase de licitação. É o caso de 12 Centros de Educação de Tempo Integral (Cetis) para o interior. A maior parte do dinheiro sairá de empréstimos de bancos federais como Caixa Econômica e Banco do Brasil. “Estes recursos já estão em caixa”, disse Melo.
Na capital, três escolas em construção, outras nove e mais um centro cultural em reformas custarão R$ 53,4 milhões. No interior, a construção de sete Centros de Educação de Tempo Integral (Cetis) e dez escolas padrão, além de 35 colégios em reforma e ampliação sairão por R$ 201,6 milhões.
O pacote inclui ainda outros 12 Cetis no valor de R$ 207 milhões; 16 novas escolas na capital (R$ 130 milhões) e 22 no interior (R$ 121 milhões). Somam-se ainda a reforma de 80 escolas no interior e 19 na capital, que juntas somam R$ 218 milhões, e a adequação de 17 escolas regulares na capital e do interior para serem transformadas em escolas de tempo integral (R$ 98 milhões). O pacote ainda inclui R$ 81,2 milhões para manutenção predial.
O secretário de Educação, Algemiro Lima, disse que esse investimento é parte dos R$ 500 milhões do Plano de Desenvolvimento da Educação do Amazonas (Padeam), financiado pelo Banco Mundial. Desse valor, R$ 207 milhões são para a construção de novas escolas de tempo integral.
Não há no pacote projetos para a melhoria da qualidade do ensino e investimento em pessoal.