Em discurso no Senado, nesta terça-feira, 6, o senador Omar Aziz afirmou que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mentiu desde o primeiro momento e que até agora não disse a que veio. O senador começou o discurso falando de um ofício que recebeu do governador José Melo destinado aos senadores e deputados federais do Amazonas, em que faz um apelo para que os parlamentares rejeitem a proposta do governo de cortar da pasta da Saúde R$ 16,8 bilhões no Orçamento de 2016. O valor, de acordo com o senador, é estimado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde e pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde. Em seguida, Omar apontou a metralhadora para o ministro Levy. “Senhor presidente, o senhor ministro Levy, que está aí e que não sabemos para que veio ainda, porque ninguém sabe o que o Ministro Levy ainda está fazendo na Fazenda, mentiu, desde o primeiro momento que assumiu. Em fevereiro deste ano, ele, em reunião com a bancada do PSD, dizia que, até o final do ano, se aprovássemos as medidas que ele tinha encaminhado para o Congresso, nós estaríamos saindo da crise. Mentiu! Nós estamos cada vez mais nos afundando na crise, ministro Levy”.
Sobrou pra Dilma
De quebra, Omar também disparou contra a presidente Dilma Rousseff. “Ou a presidente Dilma não sabe, ou faz de conta que não sabe. Mas nós, senadores, sabemos da verdade. Não podemos, senhor presidente, permitir isso (corte de dinheiro da saúde)”. O senador sugeriu que a presidente corte as mordomias dos ministros e dos ministérios.
Balbúrdia no Senado
A confusão na sessão deliberativa do Senado, no fim da tarde desta terça-feira, era tamanha que em determinado momento a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) recorreu à Mesa Diretora e perguntou o que estava sendo votado.
A verdade de cada um
No jogo político travado na Sefaz há verdades para todos os gostos. Nesta terça-feira, os servidores fazendários disseram-se enganados pelo secretário Afonso Lobo, que agendou uma reunião com eles para tratar de projeto no mesmo instante em que o projeto de lei era votado na Assembleia. “Foi o pior golpe sofrido pelos fazendários nos últimos 30 anos”, disse Emerson Queiros. Afonso Lobo negou e disse que não sabia da votação na Assembleia.
Balela salarial
Não passa de jogada política a redução de salários no Executivo, tanto no Amazonas quanto no Planalto. Como admitir que o governador, que ordena e controla o orçamento de todos os órgãos públicos, ganhe metade do que recebe um desembargador ou um juiz de Direito? E outra: o corte de 10% não gera qualquer impacto nas finanças públicas.
Unidade de Compras
Começou a tramitar em regime de urgência, na Câmara Municipal, nesta terça-feira, 6, um projeto de lei que cria na estrutura da Secretaria Municipal de Finanças, a Unidade Gestora de Compras. A nova unidade vai gerir as compras da Administração Pública, instituir e gerenciar o cadastro de fornecedores, implementar a utilização do Pregão Eletrônico, padronizar serviços e o recebimento de materiais do município de Manaus.
Dinheiro, dinheiro
Não reunião em que ficou decidido que a eleição para conselheiro tutelar seria suspensa, questionou-se por que o Tribunal Regional Eleitoral não realizava o pleito. A resposta foi de que a Justiça eleitoral precisaria de previsão orçamentária e o dinheiro teria que vir do interessado na eleição, no caso, a Prefeitura de Manaus.
Outras secretarias
Uma queixa das entidades que defendem os direitos de crianças e adolescentes foi a falta de envolvimento de outras secretarias, como a Semed, na eleição de conselheiro tutelar. Os representantes dessas entidades alegam que o trabalho ficou a cargo apenas da Semasdh, uma secretaria que tem estrutura precária até para realizar as tarefas inerentes à pasta.
Quem tem razão?
O MP-AM arquivou representação de Ariadna Gonçalves Mendes, que apontou irregularidades no Bolsa Universidade, da Prefeitura de Manaus, sob a alegação de que o fato não configura lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público. Entre as justificativas está a de que a denunciante foi excluída do programa, já que tem nível superior, o que a impede de ser uma das beneficiadas. Na denúncia de Ariadna, ela alega falta de estrutura nas escolas municipais e que os recursos do programa poderiam ser destinados à rede de ensino fundamental, motivo que não foi aceito pelo MP.
Cemitérios sem velas
A vereadora Socorro Sampaio (PP) foi à tribuna da Câmara Municipal de Manaus nesta terça-feira, 6, pedir que a população que tenham cuidado ao acender velas nos cemitérios. Segundo ela, no último fim de semana foram registrados dois focos de incêndio no Cemitério Nossa Senhora Aparecido (Tarumã). Não há confirmação, no entanto, se o fogo foi iniciado com velas acesas pela população.