O Sport e o Goiás estão em primeiro lugar no Campeonato Brasileiro da Série A, com sete pontos. O Fluminense está em décimo segundo, com quatro pontos. O Vasco em décimo quinto, com três pontos e o Mengão, ostentando o título de “Único Timaço com Superavit” em seu balanço (80 milhões de reais), está na zona do rebaixamento com estratosférico 1 ponto ganho em três jogos. Os luxuosos acompanhantes do Mengão são: Cruzeiro, Figueirense e Joinville.
O campeonato está no começo, mas não precisava estar tão ruim para os clubes do Rio de Janeiro. Os três simplesmente não jogam nada e o futebol que conseguem jogar, não se joga em nenhum lugar do mundo. O que poderá acontecer de pior? Os timecos do Rio ficarem na segunda divisão, engrossando o caldo com o Botafogo, que também está péssimo. Por que falar só do Rio? Porque é um futebol bem brasileiro. Antes de torcermos por clubes de São Paulo e de Porto Alegre, todos torceram por um time do Rio. Todos lembram do Botafogo de Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo. A “Máquina Tricolor” montada pelo genial Juiz de Direito Dr. Francisco Horta, a partir de Roberto Rivelino. Quem não lembra do timaço do Flamengo da “Era Zico”?
O futebol brasileiro está precisando de uma forte mudança de rumo. Isso que está aí mudará alguma coisa? Todas as arquibancadas do Brasil sabem que não. O que está aí é a continuação do “Mensalão”, do “Petrolão” e de outros “Ão” que levam o nosso povo ao mais longo desgaste da nossa história política. E o dinheiro das loterias continua indo para as Confederações, Federações e Comitê Olímpico, como se nestes três segmentos estivessem sendo produzidos atletas, esquecendo sempre das usinas dos campeões, que são os clubes.
A abordagem do futebol carioca é para sentirmos e debatermos um assunto que vem à baila todos os anos: o Flamengo na Série B é bom para o futebol brasileiro? Eu não gostaria de ver os grandes clubes do Rio de Janeiro na Série B, apesar do merecimento.
E os grandes cientistas do futebol, e aí incluo Luxemburgo, defenestrado nesta terça-feira do Flamengo, Tite, Renê Simões e Felipão, que fazem as piores campanhas do nosso futebol e falam como se estivessem dirigindo o Barcelona? Eles fazem simpósios, encontros, clínicas e se esquecem de ir aos grandes centros do futebol para a-pren-der, isso mesmo, aprender. A associação dos treinadores e a CBF deveriam juntar essa massa podre de treinadores, e convidar, ainda, Leão, Adilson Batista e outros para uma temporada de estudos em uma universidade da Alemanha, Inglaterra ou da Itália, e tentar colocar esses treinadores, na esteira do futebol mundial.
O nosso futebol está difícil de ser apreciado. Os torcedores brasileiros, muito em breve, verão das suas poltronas a Rede Globo de Televisão sair do futebol pela sua baixa audiência. A Televisão não tolera show que dê sono ou que se use o controle remoto como se fosse um teclado de computador.
O futebol, esporte brasileiro que dá inclusão social de forma mais rápida, deve ser encarado pelos governos, como se espera das bolsas instituídas pelo governo lulo-petista. Das bolsas e programas do nosso governo, e ainda bem que enche os bolsos dos nossos heróis do barranco, orgulhemo-nos do Pró-Chuva, onde os habitantes da calha do Rio Madeira recebem R$ 300,00, para apanhar chuva, colocar em uma cisterna, e aguardar, com água em casa, que passe a seca do Rio Madeira. Quem pensar que é brincadeira, procure o Mestre Google. E vem aí o Pró-Sereno.
Mudando de assunto…
Os suíços, depois de guardarem todo o dinheiro roubado do mundo, ficaram sérios ao sentirem que novos “Paraísos” são mais lucrativos, e entregam seus ex-clientes ao FBI e Interpol. Prenderam o José Maria Marin, octagenário da CBF, outra gang, juntamente com outros sete dirigentes da Fifa.
Uma tragédia e pura perseguição.
Ave, Havelange!
Por enquanto eu fico rezando pelos pobres treinadores brasileiro, desempregados, e sem saber o que fazer com os R$ 1.000.000, que
ganharam por mês, enganando as torcidas brasileiras.
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Roberto Caminha Filho, economista e nacionalino, está satisfeito com a exclusão dos
milionários enganadores do futebol brasileiro.