“O meu time é assim e quem quiser que escale o seu”, disse o ultrapassado Felipe Scolari, técnico da pesada Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 2014. “Eu gosto de jogar com o centroavante enfiado”. Uma das mentiras mais repetidas que eu já ouvi no futebol cheio de estorinhas do meu Brasil brasileiro. O Ronaldo Fenômeno, centroavante do Felipão, na Copa do Japão, fantasiado de Cascão, não jogou enfiado em nenhum dos jogos. O Fenômeno sempre veio com velocidade e pedalando para cima dos zagueiros adversários. Ronaldo nunca fez gol de cabeça e jamais foi driblador dentro da área. O Felipão é um mentiroso que está escondendo alguma coisa em torno do Fred. Tomara que não seja uma tentativa de venda, do pior centroavante do Brasil dos últimos trinta anos, para cegos do futebol europeu ou árabe.
Impossível uma equipe que jogue com um meio campo de medíocres, para um dianteiro sem a menor qualidade para ser o nosso camisa nove, pensar em vencer alguma seleção europeia com esse futebol ultrapassado que estamos jogando.
Dizer que o futebol brasileiro do Felipão está ultrapassado parece ser um papo de esquina, mas vamos colocar algumas ações de treinadores europeus para cima dos nossos craques, que no Velho Mundo trabalham.
1- O Fred, camisa 9 da seleção brasileira, não ganha de ninguém na corrida, não cabeceia, não dribla, não sabe fazer tabela, não dá combate, pela sua lerdeza, não bate falta, não tem mobilidade. O Fred foi devolvido para o Brasil após a chegada do Benzema no seu time francês. Qual a invenção a ser feita pelo Fred para merecer o nosso sacrifício?
2- O Luiz Gustavo foi o único jogador do Bayern que o Pepe Guardiola liberou na sua chegada. O motivo? Deficiência técnica. Só serve para o futebol brasileiro dirigido pelo dono da seleção brasileira, o Felipão.
3- Oscar, o jovem meia direita da seleção brasileira é reserva no time inglês que o contratou. O meia jogou melhor que seus colegas e o Brasil conseguiu vencer da Croácia, ainda que, ajudado por um pênalti inexistente no artista Fred.
4- Paulinho, o fraco e nervoso volante brasileiro, não consegue fazer uma única jogada, um único combate vitorioso saindo com a bola, não consegue chegar até a área do adversário, seus passes, até os de dois metros, não chegam ao destino certo. Paulinho é reserva em seu time por deficiência técnica.
Qual seleção do futebol mundial pode jogar uma Copa do Mundo com quatro jogadores de nível tão depreciado?
Qual seleção, das que estão no Brasil, não possui alternativas que possam dar cérebro ao meio campo do seu time? E nós temos o Paulo Ganso, que mesmo voltando de contusões, é melhor que todos os jogadores da família Scolari.
Qual treinador, dos que estão no Brasil e nas praias, trocaria a sua camisa pelo agasalho que vestia no jogo vitorioso, anteriormente? Só existe uma razão para eu pensar naquela ridícula troca de camisa por agasalho no calor de Fortaleza: foi o agasalho que o inspirou no jogo contra a Croácia.
O nosso meio campo, inexistente, está nervoso e vacilante e só está precisando de um craque que mostre ao mundo que o nosso futebol não é este que o Felipão tenta mostrar. O Orlando Rebelo, se vivo estivesse, já estaria gritando no microfone da Rádio Difusora: “Se o Felipão estiver me ouvindo, deve substituir, imediatamente, o horrível Paulinho e colocar o David Luiz no meio. Na quarta zaga do nosso descerebrado timinho, escalar o titular do Bayern de Munique, o espetacular Dante. Assim, o nosso ‘timeco’ ganhará personalidade”.
Eu creio que ainda poderemos sorrir, mas com o Felipão sem controle, sem rédeas, sendo o Califa, desconfio que não iremos muito além das oitavas de final.
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Roberto Caminha Filho, nacionalino, acredita que torcerá pela Holanda quando o Brasil for desclassificado. Sabe, também, que o certo é torcer, sempre, pela Alemanha.