Nos últimos anos, temos testemunhado avanços significativos no campo da inteligência artificial (IA) e seu impacto em diversas áreas da sociedade. A capacidade das máquinas de aprender, raciocinar e tomar decisões está transformando a forma como interagimos com a tecnologia e abrindo caminho para um futuro cada vez mais promissor. No entanto, surge a pergunta: até onde a inteligência artificial pode levar a evolução do mundo?
A IA já se tornou parte integrante do nosso cotidiano, e seu potencial é evidente em áreas como atendimento ao cliente, automação de tarefas e análise de dados. O uso de chatbots e aplicativos com machine learning tem facilitado a interação entre empresas e clientes, tornando os processos mais eficientes e personalizados. Segundo o relatório do Gartner, até 2022, 70% das interações com os clientes serão mediadas por tecnologias de IA.
Para compreender melhor os tipos de IA, é necessário considerar sua classificação. Existem três principais tipos: a inteligência artificial limitada (ANI), a inteligência artificial geral (AGI) e a superinteligência (ASI).
A inteligência artificial limitada, também conhecida como “IA fraca”, é aquela capaz de executar tarefas específicas e complexas com base na programação e no armazenamento de grandes volumes de dados. Dentro dessa categoria, existem subcategorias, como as máquinas reativas, que reagem apenas a estímulos específicos, e as máquinas com memória limitada, capazes de aprender e tomar decisões com base em escolhas anteriores.
Já a inteligência artificial geral, ou “IA forte”, se assemelha mais à capacidade humana de resolver uma variedade de tarefas. Essa categoria é impulsionada por técnicas de machine learning e permite que as máquinas compreendam estímulos específicos e reajam a eles. Dentro da AGI, encontramos as máquinas conscientes, capazes de processar informações e entender o mundo ao seu redor, e as máquinas autoconscientes, que têm uma compreensão semelhante à humana e podem reagir como tal.
Por fim, temos a superinteligência, um campo ainda em estudo e que representa um futuro incerto. Acredita-se que a superinteligência supere a capacidade humana em tomar decisões e armazenar dados, tornando-se uma força poderosa com amplas aplicações. No entanto, o desenvolvimento ético e seguro dessa tecnologia é um desafio importante que precisará ser abordado.
Diante desses avanços, é natural questionar o impacto da IA no mercado de trabalho. A introdução de tecnologias baseadas em inteligência artificial certamente levará à criação de novas profissões e à transformação de outras. Setores como atendimento ao cliente, saúde, transporte e financeiro já estão sendo influenciados pela automação e pela IA, o que pode resultar em algumas profissões se tornando obsoletas. No entanto, também surgirão novas oportunidades de trabalho que exigirão habilidades específicas relacionadas à IA, como desenvolvimento de algoritmos, análise de dados e ética na inteligência artificial.
Tiago Paiva é Publicitário, Estudou Liderança da Inovação no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e Direção de Projetos Complexo em Cambridge. Esteve a frente da Gerência de Projetos Estratégicos no Ministério da Educação e membro do Conselho da RNP. Liderou o planejamento de projetos complexos como Ronda no Bairro e Modernização do Transporte Público em Manaus. Como Diretor-Presidente da PROCESSAMENTO DE DADOS DO AMAZONAS, gerenciou orçamento de 350 milhões de reais, com transparência e prestação de contas rigorosa. Coordenou inovações técnicas e administrativas. Como Coordenador Geral de Modernização da SUFRAMA, impulsionou o desenvolvimento econômico ao gerir incentivos fiscais no Polo Industrial de Manaus. Liderou projetos estaduais no governo do Amazonas, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Habilidades em gestão de projetos, transparência financeira, coordenação de equipes e inovação. Comprometido com o progresso e desenvolvimento do país.
Os artigos publicados neste espaço são de responsabilidade do autor e nem sempre refletem a linha editorial do AMAZONAS ATUAL.
goste da parte que “fala surgirão novas oportunidades de trabalho que exigirão habilidades específicas relacionadas à IA”