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© 2022 Amazonas Atual
Gina Moraes

O festival de cinismo no Brasil

1 de fevereiro de 2019 Gina Moraes
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Os brasileiros assistiram estarrecidos a mais uma tragédia ambiental protagonizada pela Mineradora Vale do Rio Doce. A vítima da vez foi a cidade de Brumadinho, que conta, até agora, com em 84 mortos e 276 desaparecidos. Iniciou-se, mais uma vez, um jogo de empurra-empurra para repassar responsabilidades sobre a catástrofe, já que, há três anos, outra barragem também se rompeu, a de Mariana, da Mineradora Samarco, que tem a Vale do Rio Doce como uma de suas controladoras, e cujo resultado foram dezenove mortos.

A responsabilidade está nas mãos de todos os atores que não cumpriram com o seu papel lá atrás. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis –  IBAMA –  informou que a Samarco não pagou as vinte e cinco multas aplicadas, que somam R$ 350,7 milhões. Ora, para não pagar as multas, já confirmadas administrativamente, aproveita-se das benesses da legislação e da Justiça brasileira, visto que o dinheiro não deve ser o problema: a empresa deve gastar, e muito, com advogados. Nenhum investigado até agora foi condenado na justiça. O Estado Brasileiro é cúmplice nessa tragédia: foi omisso, conivente, irresponsável, seja por meio dos órgãos competentes que “fingiram” fiscalizar, seja pelos que não escutaram os pedidos de socorro, como no caso do Senhor Márcio Mascarenhas, vítima da tragédia, dono da Pousada Nova Instância, que, em 3 de fevereiro de 2018, publicou em seu perfil no Facebook, um desabafo sobre as mudanças que a Mineradora Vale estava fazendo na região. “Estão acabando com tudo em volta. Onde antes era uma mata cheia de nascentes, hoje está virando um deserto empoeirado e sem vida. O que é mais importante: o dinheiro ou as pessoas que morrem de doenças pulmonares por estarem respirando esse pó poluído com minerais pesados e bebendo água misturada com esse mesmo veneno? Lençóis freáticos entupidos. Pulmões entupidos e o turismo ecológico, que antes era fonte de riquezas para a região transformando-se em deserto ‘poeirento’ e desabitado. Cenário horrendo de um futuro que começou há décadas. Será que ainda há esperança?”, questionou o empresário.

Após a tragédia, aparecem os salvadores, na verdade, os cínicos e hipócritas que agiram e agem de forma contumaz, quando são cúmplices nessa tragédia e devem ser punidos com rigor para que não continuemos a ser escória de gente aos olhos do mundo. São 35 fiscais para fiscalizar 790 barragens de rejeitos, trabalho humanamente impossível. Mas ninguém viu, mesmo após a tragédia de Mariana. Nossos impostos serviram para sustentar a corrupção na Petrobras, construir porto em Cuba, obras na Venezuela, Nicarágua, Angola e Argentina, sem falar no Equador e na Bolívia, mas não para ser aplicado na prevenção de tragédias com as de Minas Gerais. A Vale continuou a jogar com as vidas humanas e a usar um sistema obsoleto que nos causou mais uma vergonha mundial. No Brasil, “quando o dinheiro fala a verdade cala”. Até quando?

O cinismo e a hipocrisia espalham-se pelo Brasil afora, e o Amazonas não foge à regra. Somos ferozmente cobrados por tudo, pagamos impostos sem os gestores se preocuparem com efetivar planos de mobilidade urbana, que venham a melhorar a qualidade de vida do cidadão em seus deslocamentos.

Pagamos impostos para manter vias em condição de tráfego, enquanto Manaus e seus Municípios padecem com o estado precário do sistema viário. Um exemplo simples: Se algum cidadão pretende empreender, o festival de proibições, quando se trata de recursos naturais, é indigesto ao extremo, irão aparecer vários órgãos ligados ao meio ambiente para impedi-lo ou multá-lo, enquanto nossos igarapés e rios estão apodrecidos e nossos hospitais a ponto de um colapso. Chegamos ao ponto de assistir alguns políticos discutirem as consequências que sofreremos com o fim da Zona Franca de Manaus, quando, na verdade, abandonaram o modelo à própria sorte.  As vias do Distrito Industrial não têm buracos, têm crateras que nos enchem de vergonha todos os dias, mesmo que essa seja a maior fonte de renda para o Estado e o Município. É muita cara de pau! Hipocrisia e Cinismo devem ser extirpados do dia a dia dos brasileiros.


Os artigos publicados neste espaço são de responsabilidade do autor e nem sempre refletem a linha editorial do AMAZONAS ATUAL.

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Assuntos Brumadinho, cinismo, Gina Moraes, Vale
Cleber Oliveira 1 de fevereiro de 2019
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