Da Redação
MANAUS – Dados do Inpe (Instituto Nacional de Meteorologia) mostram a possibilidade de chuva intensa em Manaus neste sábado, 24, véspera de Natal, e no domingo. Pela manhã, conforme o Inpe, o sol irá brilhar sobre a cidade, mas a tarde a estimativa dos meteorologistas é de céu nublado com pancadas de chuvas e ventos fracos. A previsão do Inpe é temperatura estável com mínima de 24°C a 32°C com umidade mínima de 60% e máxima de 95%.
Na manhã deste domingo de Natal, o sol também deverá surgir por pouco tempo em Manaus. O Inpe estima céu encoberto com possibilidades de chuvas e trovoadas. A temperatura mínima deverá ser de 25°C e máxima, de 33°C.
O Natal de chuvas se deve, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), ao acúmulo de chuvas maior neste mês de dezembro do que o registrado no mesmo período em anos anteriores. Neste ano já choveu 311,5mm, bem acima da média para o período entre 179mm e 259mm. O Inmet indica também que para o mês de janeiro a quantidade de chuvas considerada normal é entre 235mm e 313mm.
Nível dos rios
Apesar da alta no volume pluviométrico em Manaus, as chuvas não influenciam na subida e descida do nível do Rio Negro. De acordo com Valderino Pereira, coordenador do Serviço Hidrológico do Porto de Manaus, o cenário deste ano está dentro da normalidade. “Começou a subir bem e está tranquilo como nos demais anos. O que aconteceu foi que atrasou um pouco o início da enchente, mas o mais importante é o valor da cota. Nesses dias, alterou um pouco, mas foi proveniente das chuvas que caíram na cabeceira dos rios, mas nada que pudéssemos apontar níveis diferentes de cota”, disse.
Nessa quinta-feira, a cota foi de 18 centímetros acima dos 17,60 metros. “O rio tem suas variações, não temos como dizer se é normal ou não. É o comportamento da natureza. A máxima de enchente deste ano foi no dia 15 de junho, com uma cota de 27,19 metros. A mínima, registrada no dia 13 deste mês, que foi de 17,20 metros. O rio está no período de enchente e vai ter um tempão, até junho, para subir. O rio é uma ciência que tem vontade própria”, disse Valderino.