Da Redação
MANAUS – A deputada Joana Darc (PL), presidente da CPI dos Combustíveis da ALE (Assembleia Legislativa do Amazonas), afirmou que não é responsabilidade da comissão reduzir o preço dos combustíveis, mas identificar se existe ou não a prática de cartel, explicar como se compõe o valor do combustível e saber por quê existe uma diferença discrepante entre os postos no Amazonas.
“Não é de responsabilidade da CPI os resultados como a diminuição do valor. Queremos que, de alguma forma, a gente consiga reduzir. Quem não quer? Mas a gente precisa explicar detalhadamente, de forma técnica, o que é o objeto da CPI. A CPI investiga, vai fazer encaminhamento, vai pegar tudo o que investigou, todas as fiscalizações, e no fim, também vai entregar isso aos órgãos competentes, como o MP, Polícia Federal”, disse Joana Darc.
A deputada afirmou que, apesar de saber que existe o alinhamento de preços, “é muito difícil” comprová-lo. “É algo muito difícil de a gente investigar, mas estamos investigando porque o nosso princípio constitucional fala sobre o livre mercado. E para que a gente consiga caracterizar, por mais que a gente saiba que existe sim um alinhamento, uma igualdade de valores, mas a gente precisa ter a prova da combinação desse alinhamento”, afirmou Joana Darc.
A presidente da CPI dos Combustíveis disse que apoia a manifestação de motoristas por aplicativos marcada para esta terça-feira, 11, contra o preço da gasolina em Manaus. Segundo ela, “esse é o momento em que os poderes e a população devem se unir”.
“Eu vejo de forma muito positiva. Esse que é o caminho mesmo. Nós devemos nos manifestar, devemos pressionar. Esse é o momento em que os poderes e toda a população devem se unir e acredito que esse é o caminho sim, tem todo o meu apoio, toda a minha voz e também a voz da CPI dos Combustíveis”, afirmou.