

Da Redação
MANAUS – Em mudança a jato de vida, Sergio Moro deixou de ser juiz, deixou de ser indicado ao STF, deixou de ser ministro, deixou de ser consultor de multinacional e agora tenta ser político.
Moro vive um dilema shakespeariano: ser ou não ser, eis a questão!
Tudo caminha para ser terceira via na eleição à Presidência da República, onde não se deu muito bem como assessor de Bolsonaro depois da brilhante atuação como cabo eleitoral.
No Podemos já há gente com a pulga atrás da orelha. O receio é de que, pelo histórico, o Podemos não vai poder nada com Moro candidato.
Se a opção tivesse sido o Avante, talvez parasse de deixar de “ser” para avançar na carreira política.
Esta é uma hipótese de erro matemático. O problema se resolve pela adição e não pela subtração. Sérgio Moro é jurista que agregou ao seu currículo as importantes funções de juiz, professor universitário, ministro da Justiça e Segurança Pública e consultor de empresa multinacional. Qualificação, coragem e interesse no bem comum o trouxeram ao cenário político, após a isso ter sido instado. Pela primeira vez, em muito tempo, o povo terá a chance de escolher um dirigente íntegro e capaz de conduzir o país com hábeis e limpas mãos.