MANAUS – Bem relacionado só com o chefe, o ministro das Relações Exteriores deixou o cargo após maus relacionamentos com todo mundo no exterior. O ministro tinha tudo, menos bons relacionamentos. Fazia cara feia até para os aliados.
Até que durou muito em uma função na qual o essencial é a política da boa vizinhança. Nessa, o ministro “atirava” para todos os lados. Diplomacia é negociação e não extremismo.
O governo já não havia se relacionado bem com a pandemia de Covid-19. Negou até onde pôde. Quando viu adversários das urnas providenciarem vacina e se relacionarem bem com os eleitores, correu atrás do prejuízo.
O único bom relacionamento, com as Forças Armadas, já está estremecido. O capitão corre o risco de ficar sozinho na trincheira.