MANAUS – A pandemia de coronavírus virou tudo de cabeça para baixo no Amazonas. Autoridades batem cabeça e ninguém se tendente neste momento em que o Estado vive a situação mais crítica, com o avanço da doença.
Enquanto o governo do Estado, via FVS, mostra que os números da Covid-19 está em plena ascensão, batendo recorde em cima de recorde, a Assembleia Legislativa aprova um projeto de lei para autorizar a abertura das igrejas.
Um dia antes, o Ministério Público do Estado ingressa com uma ação civil pública assinada por onze procuradores e promotores de Justiça pedindo o lockdown na capital, sem dialogar com governo e prefeitura.
O juiz aponta uma série de erros primários no pedido e nega a liminar solicitada pelo MP-AM. O magistrado usa dados dos sepultamentos disponibilizados pela Prefeitura de Manaus para dizer que a curva do coronavírus está estabilizada, no momento em que mais cresce o número de casos confirmados da doença e de mortes por Covid-19.
Para completar, empresários do setor industrial retomam as atividades nas fábricas, que não foram suspensas pelo governo, mas por iniciativa das próprias empresas. Ou seja, pararam quando começaram os primeiros registros da doença e voltam em pleno pico.
A falta de diálogo aumenta o caos.